Com colaboração de Wesley Felix
Vamos fazer um dia-a-dia dos Jogos Olímpicos de 2020 como se eles tivessem acontecendo agora (estamos um dia atrasado ainda, este é o relato de domingo, 26 de julho). Ou seja, não tem coronavírus (ou teve, mas acabou rápido)! Mas como é para fantasiar, por que não sonhar alto? Vamos ter uma tendência declarada a pensar nos melhores resultados possíveis - e imaginários - para os brasileiros.
Antes de mais nada, é uma brincadeira fantasiosa (veja a equipe feminina da ginástica artística competindo aí embaixo), mas os resultados são baseados nos verdadeiros potenciais dos atletas e em resultados alcançados em outras competições. E algumas escolhas duras tiveram que ser feitas especialmente para selecionar o “Time Brasil”! Venham conosco e esperamos que tudo torne-se realidade em 2021!
Dia 1 do “Olimpíada dos Sonhos” - Nathalie Moellhausen leva ouro e judô brasileiro tem 100% de aproveitamento no primeiro dia
Domingo, 26 de julho de 2020
Se ontem a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) já havia ficado feliz com o resultados, o que dizer do momento histórico do segundo dia? Larissa Pimenta, atrás na pontuação e com dois shidos contra, foi para o tudo ou nada e encaixou um golpe perfeito diante de Abe Uta na final do peso meio-leve, calando a torcida do Nippon Budokan. O judô da casa, com duas pratas e um bronze, causa alerta na torcida e imprensa local.
A campanha de Pimenta rumo à consagração na noite deste domingo na disputa dos 52kg não foi fácil. A estreia, diretamente nas oitavas, contra a sempre perigosa Gili Cohen, de Israel, exigiu dois minutos de tempo adicional e foi decidida pelos mínimos detalhes a favor da brasileira. A partir daí, a ela sempre entrou de judogui azul, significando que tinha o ranking mais baixo no tatame e precisaria derrubar gigantes. Nas quartas, em um embate ferrenho contra a francesa número 2 do mundo, Amandine Buchard, conseguiu forçar três punições na adversária e avançou.
Já na semifinal, veio um ippon por imobilização logo no primeiro minuto da luta diante da atual campeã olímpica e europeia, Majlinda Kelmendi, de Kosovo. O estrago foi tão grande que a adversária não conseguiu se recuperar a tempo e concedeu por W.O. a disputa da medalha de bronze diante da portuguesa Joana Ramos.
Daí na final, Pimenta não se deu por satisfeita de ter garantido a medalha. A luta parecia estar no controle de Abe Uta desde o início, que chegou a ter um ippon marcado pelo juiz ao levar a brasileira até o chão com um uchi-mata. O time brasileiro pediu revisão por vídeo e o golpe foi alterado para waza-ari, para revolta geral da torcida japonesa.
A pequena torcida brasileira, liderada pelos onipresentes Chapolins, não desanimou, mesmo quando o combate parecia estar encaminhando em um ritmo protocolar. Larissa tinha dois shidos contra, e a japonesa apenas um. Qualquer golpe ou punição selaria a vitória de Abe. Daí que a brasileira conseguiu tirar forças para aplicar um uchi-mata fatal em Abe, levando não só a adversária ao chão, mas também toda torcida japonesa e os brasileiros presentes ao ginásio.
Em entrevistas depois, já sorridente e mostrando a medalha, o mascote oficial e o boneco dos Chapolins, Pimenta comentou como foi importante para ela o trabalho psicológico em abstrair a pressão da multidão japonesa, mas foi igualmente fundamental perceber a torcida brasileira presente no estádio.
Daniel Cargnin mantêm 100% de aproveitamento do judô brasileiro no segundo dia
Foto: Abelardo Mendes Jr / rededoesporte.gov.br
Na competição dos 66kg, Daniel Cargnin estreou com facilidade diante de Diogo Cesar, de Guiné-Bissau. Foi uma luta decidida por pontos, na qual o brasileiro parecia controlar o tempo todo. Em seguida, um ippon no cubano Osniel Solís o colocou na zona de medalhas. Nas quartas, a vitória sobre Ganbold Kherlen, de Mongólia, deixou o sonho do ouro mais perto. Já na semifinal, uma derrota para o número 1 do mundo, Manuel Lombardo (ITA), o fez mudar o foco para o bronze, que veio com dois waza-aris diante do israelense Baruch Shamilov.
O ouro foi para Denis Vieru, da Moldávia, que levou o país europeu ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez na história olímpica. Completaram o pódio Lombardo com a prata e Maruyama Joshiro, do Japão, com o bronze.3
Skate e taekwondo garantem mais duas medalhas ao Brasil
A estreia do skate em Tóquio não trouxe só felicidades ao país-sede, mas também ao Brasil e a Portugal. Kelvin Hoefler garantiu a presença brasileira no primeiro pódio da história do skate, com uma medalha de prata no street masculino, repetindo seus resultados do Mundial de 2018 e 2020. O guarujaense, de 26 anos, conseguiu ficar a frente de seus maiores rivais, mas faltou quase para o ouro.
Kelvin Hefler, medalha de prata no pódio inaugural do skate em Jogos Olímpicos
O street masculino viu o Japão no lugar mais alto do pódio, mas não com Yuto Horigome, número 2 do mundo e atual campeão mundial. Tóquio consagrou Sora Shirai, japonês de apenas 18 anos, como o primeiro campeão olímpico de skate. Gustavo Ribeiro, de Portugal, ficou com o bronze, a frente de Nyjah Huston, norte-americano dono de seis títulos mundiais que foi quarto e Horigome, que terminou num decepcionante 7º lugar.
Giovanni Vianna fez uma primeira rodada surpreendente, se classificando para a final com a segunda melhor marca. Na final, o brasileiro de 19 anos conhecido como “o ruivo de Santo André” terminou em 5º lugar. Já o outro brasileiro na disputa, Carlos Ribeiro ficou com um 10º lugar, garantindo um raro triplo top-10 ao país.
No Centro de Convenções Makuhari Messe, em Chiba, Edival Marques Pontes, o Netinho, entrou com a experiência de quem foi ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2014, mas sedento por uma primeira medalha entre os adultos. Sua estreia foi uma vitória tranquila por 12 a 3 diante do neozelandês Tom Burns. Em seguida, um combate tenso com Seydou Fofana, do Mali, terminou com uma vitória por 14 a 13 decidida no Golden Point. Na semifinal, o iraniano Mirhashem Hosseini dominou o primeiro round, para pouco a pouco diminuir a diferença e terminar com uma incrível virada nos últimos segundos por 13 a 12, garantindo o terceiro pódio brasileiro na história do taekwondo e a primeira final olímpica.
Netinho comemora sua prata, e primeira final olímpica brasileira no taekwondo. Foto: Jonne Roriz/COB
Na decisão, o brasileiro não conseguiu adaptar-se ao ritmo do inglês Bradly Sinden, campeão mundial no ano passado, sendo derrotado por um placar de 15 a 7. Ainda assim, o paraibano comemorou bastante a medalha de prata. Hosseini e Fofana ficaram com o bronze e colocaram o Irã e Mali no quadro de medalhas de Tóquio.
A vitória do atleta africano diante de Javier Perez (ESP) no golden score foi histórica ao dar a primeira medalha olímpica para o Mali e superando um trauma nacional com o taekwondo: Daba Modibo Keïta, campeão mundial em 2007 nos acima de 84kg que estava com trauma, mas que caiu nas quartas-de-final em Pequim e ainda teve que abandonar por lesão a disputa do bronze em 2012.
Vitórias em quase todos esportes coletivos, mas derrota no futebol
No futebol, a equipe masculina seguiu os passos do time feminino e se complicou na competição ao perder para o Egito por 2 a 0. Depois do empate contra a Austrália na quinta-feira, a Canarinho não tem outra opção: terá que vencer a Alemanha na rodada final do Grupo B, além de torcer contra uma vitória da Austrália diante do Egito. O time europeu venceu a Austrália por 2 a 1 e divide a liderança com 4 pontos; Brasil e Austrália seguem com 1.
Depois da campanha histórica do pré-olímpico em Split, na Croácia, o Brasil iniciou a campanha com uma vitória importante no basquete masculino diante do Irã, 90 a 76. A vitória é importante para encaminhar a classificação brasileira. Na terça-feira, a equipe volta à quadra diante de um dos maiores rivais, a Argentina.
A seleção de handebol feminino iniciou sua trajetória em Tóquio com uma vitória suada diante da Suécia por 22 a 21, definida apenas nos últimos instantes. Mais tranquila foi a estreia do time de vôlei feminino, que conquistou uma vitória diante de Coreia do Sul por 3 sets a 0, com parciais de 25-20, 25-12 e 25-19. Na praia, num quase repeteco da final de quatro anos atrás, Bruno Schmidt, agora com Evandro, voltou a vencer a dupla italiana formada por Paolo Nicolai e Daniele Lupo, por 2 sets a 0 (21-18 e 21-14).
Primeiro dia de finais de natação
O longo tempo de preparação organizado pela CBDA no Japão e investimento na natação feminina depois da polêmica envolvendo o Mundial de 2019 fez efeito e três recordes sul-americanos, além de dois novos recordes brasileiros, foram batidos entre finais e eliminatórias deste domingo.
Na final do revezamento 4x100 livre feminino, o time brasileiro melhorou em mais de um segundo o recorde sul-americano estabelecido nas eliminatórias, fazendo 3:35.96, acabando na sexta colocação. Para completar, Larissa Oliveira abriu com 53.95, novo recorde sul-americano dos 100m livre.
Na final dos 400m medley masculino, duas boas surpresas: a primeira foi com a desistência de última hora do neerlandês Arjan Knipping, que amanheceu com febre no domingo e preferiu se poupar para os 200m medley, dando vaga assim para Leonardo dos Santos, que havia feito nono melhor tempo nas eliminatórias.
Foto: Satiro Sodré/SSPress
Já nas piscinas, Brandonn Almeida nadou para 4:12.20, sua melhor marca na carreira e sétimo melhor tempo brasileiro (atrás de Thiago Pereira). O brasileiro virou os 200m em terceiro lugar e seguiu na briga do bronze até a última virada, mas acabou em quinto lugar em sua primeira final olímpica aos 23 anos. Santos praticamente repetiu a marca da eliminatória, com 4:14.59 e terminou em oitavo.
Na outra final com brasileiros, os 400m livre, Guilherme Costa, o Cachorrão, piorou um pouco a marca das eliminatórias, e terminou em sétimo lugar na final com 3:46:28.
Duas semifinais também foram disputadas na manhã local: nos 100m peito, João Gomes Júnior e Felipe Lima se garantiram na final, enquanto Daynara de Paula conseguiu a primeira final feminina individual em Tóquiom nos 100m borboleta, ao nadar para 57.70, melhor marca desde o Mundial de Roma em 2009. Na mesma prova, Giovanna Diamante alcançou um personal best, mas se despediu em 14º lugar, com 58.18.
João Gomes Júnior foi o primeiro brasileiro a nadar abaixo dos 59 segundos, marcando 58.86, quebrando o recorde sul-americano de Felipe França nos Jogos do Rio. A marca foi a quinta melhor das eliminatórias e o nadador de 34 anos afirmou ainda estar se recuperando de uma gripe, o colocando no bolo direto da briga de medalhas. Já Felipe Lima, na primeira semifinal fez 59.27, classificando-se em oitavo lugar.
Nas eliminatórias da noite, seis brasileiros passaram para a semi e revezamento se garante na final.
Nas eliminatórias dos 4x100m livre, a equipe formada por Pedro Spajari, Marco Antonio Ferreira Junior, André Luís Calvelo e Breno Correia conseguiu classificar-se com o sétimo melhor tempo, com 3:13.88. Na final de amanhã, o time contará com Bruno Fratus e Marcelo Chierighini, que foram poupados para a prova deste domingo.
Nos 100m costas, Etiene Medeiros marcou 1:00.30 e está garantida nas semifinais com o 12º melhor tempo. Já nos 100m costas masculino, Guilherme Guido venceu sua bateria para classificar-se com a quarta melhor marca (53.16). Gabriel Fantoni bateu seu personal best com 53.69 para também se garantir na semifinal com o 10º melhor tempo.
Nos 200m livre, Fernando Scheffer passou com o sétimo melhor tempo, com 1:46.30, enquanto Breno Correia se garantiu com o 14º melhor tempo, 1:46.80. Nos 100m peito, Jhennifer Conceição, garantiu novo recorde brasileiro com 1:07.42, o suficiente para lhe garantir uma vaga nas semifinais com o 15º melhor tempo.
Aline Rodrigues conseguiu bater o recorde brasileiro que pertencia a Joanna Maranhão e nadou os 400m livre para 4:09:42, e ficou em 14º lugar. Apenas as oito melhores avançam diretamente para a final. A performance foi quase um minuto e meio melhor do que sua antiga melhor marca e que lhe daria o ouro no Pan de Lima.
Ginastas aproveitam sobrevida, mas equipe feminina está fora da final
Chamada de última hora para a disputa, com o escândalo da Rússia e a desistência da Austrália, primeira alternate, em enviar um time, o Brasil aproveitou a chance como 2ª alternate (por conta do 14º lugar no Mundial de 2019) e não fez feio, mas terminou apenas em nono lugar nas eliminatórias de equipe feminina, ficando de fora da final. Daniele Hypólito, em sua sexta Olimpíada, estava muito emocionada mas não repetiu seu desempenho no último Brasileiro, quando levou a prata no individual-geral pelo Flamengo.
Flávia Saraiva e Rebeca Andrade estarão na final do individual geral. Flávia também disputará as finais do solo e trave. Rebeca classificou-se para as finais do salto, barras e trave, tendo alcançado a melhor marca nesta última.
Depois de ouro histórico, esgrima garante segundo top-8 em Tóquio
O destaque brasileiro do dia na esgrima foi Bia Bulcão, que ficou entre as oito melhores do florete feminino. Sua campanha começou com uma vitória tranquila diante de Julia Walczyk, por 15-8. Em seguida, uma vitória colossal diante de Elisa Di Francisca por 15-11.
Olha o currículo da adversária: dupla campeã olímpica em 2012 (individual e equipe), e dona de sete títulos e 15 medalhas em mundiais, entre simples e equipe - incluindo um bronze em individual e prata em equipes em 2019.
Bia Bulcão esperando par entrar em pista. Foto: Divulgação
A campanha prosseguiu com vitória diante da medalhista de prata nos últimos Jogos Pan-Americanos, Jessica Guo, por 15-8, carimbando uma vaga nas quartas, onde acabou caindo diante de Yuka Ueno por 15-10, garantindo o segundo top-8 da esgrima brasileira em Tóquio. A japonesa, de apenas 18 anos, e vencedora da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires conquistou algumas horas mais tarde, outra medalha de ouro olímpica, desta vez no evento “adulto”, com dois anos de diferença.
Outro brasileiro em pista neste domingo, Alexandre Camargo, da espada masculina, conseguiu uma vitória mas caiu para outro japonês em seguida. O paranaense, de 21 anos, que tem dominado o circuito nacional neste ano e ultrapassou Athos Schwantes na última competição antes do Pré-Olímpico, venceu o veterano suíço Benjamin Steffen, campeão por equipe no Mundial de 2018, em um combate duro por 15-14, antes de cair para o japonês Masaru Yamada, número 2 do mundo, por 15-10.
Mais Esportes
Badminton
Em jogo válido pela fase de grupos, Fabiana Silva surpreendeu a espanhola atual campeã olímpica, Carolina Marín, ao vencer o primeiro set por 21-16, mas acabou cedendo a vitória com derrotas nos sets seguinte por 21-18 e 21-10.
Boxe
Herbert Conceição (75kg) iniciou sua campanha com uma vitória contra David Tshama (República Democrática do Congo) e volta ao ringue na quarta-feira. Joel Silva (+91kg) foi derrotado pelo alemão Nelvie Tiafack em combate válido pelas oitavas. Graziele de Jesus (51kg) também ficou no caminho de Christine Ongare (KEN) pela primeira rodada.
Canoagem Slalom
Ana Sátila teve um desempenho tranquilo e se classificou para as semifinais do K1 com o 10º melhor tempo das eliminatórias.
Hipismo Adestramento
Depois da volta histórica de ontem, João Victor Macari Oliva, assistiu o término da fase eliminatória. Com 80.493 do dia anterior, maior marca de um brasileiro na modalidade, ele passou para o Grand Prix Special (espécie de semifinal) como o quinto melhor atleta.
Polo Aquático
Brasil venceu Cazaquistão na abertura do torneio masculino de polo aquático por 9 a 6. Rudá Franco foi o destaque do jogo, marcando quatro gols.
Surfe
O mau tempo adiou o início da competição. A previsão das ondas é pior ainda para amanhã, mas a expectativa é que a competição tenha início finalmente na terça-feira.
Tênis
Uma leve chuva atrapalhou a maior parte dos jogos, mas o primeiro set de João Menezes diante do italiano Andreas Seppi foi completado com vitória do brasileiro por 7-6, com 7-4 no tie-break. As estreias das duplas brasileiras Marcelo Melo/Bruno Soares e Marcelo Demoliner/Thiago Wild foram adiadas para a segunda-feira.
Tênis de mesa
A manhã no Ginásio Metropolitano de Tóquio foi dedicada às quartas-de-final. Com todo apoio da torcida, Jun Mizutani e Mima Ito venceram Bruna Takahashi e Vitor Ishiy por sets diretos. Ainda assim, os brasileiros terminaram entre os oito primeiros.
Mais tarde, Bruna Takahashi, voltou sozinha como 47ª melhor do mundo do ranking individual e cabeça de chave 30. Ela venceu de virada por 4 a 2 a portuguesa Fu Yu, de 41 anos e vencedora dos últimos Jogos Europeus em Minsk 2019.
Cabeça 31, Gustavo Tsuboi derrotou por 4 a 0 o dinamarquês Anders Lind em sua estreia já pela segunda rodada e será o adversário de estreia do alemão Dimitrij Ovtcharov, 11º melhor do mundo. Bom lembrar que do outro lado do quadrante está o brasileiro Hugo Calderano, que estreia já na terceira rodada. Neste domingo, o brasileiro conheceu seu adversário: o indiano Sathiyan Gnanasekaran, número 32 do mundo.
Tiro com Arco
A equipe brasileira feminina, que conseguiu a última vaga no qualificatório mundial, conseguiu uma inesperada revanche diante da Itália nas oitavas de finais, vencendo por 5 a 4, mas eventualmente caindo para a Índia nas quartas por 5 a 1, terminando na 7ª colocação.
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Foto: Judo Inside
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