Por diversas vezes uma possível aposentadoria de Roger Federer virou tema de discussão entre os fãs de tênis. Após duas artroscopias no joelho direito em 2020, o suíço anunciou recentemente sua desistência nesta temporada, afetada pela pandemia de coronavírus, para focar em 2021 com força máxima. Muitos suspeitam que será o último ano dele como profissional. Porém, seu técnico Severin Luthi, discorda.
"Ele ainda gosta da vida no circuito, nunca o ouvi dizer que ele precisa parar porque quer mudar sua vida ou está cansado de viajar", disse Luthi à revista suíça Smash. "Nada pode ser 100% excluído, mas como ele ainda gosta de tênis e compartilha tempo com os amigos que tem em todo lugar, não acho que ele se aposentará em 2021", disparou o treinador.
Federer deverá retornar ao tênis no Australian Open. Suas prioridades, como ele mesmo disse em entrevista, há dez dias, serão o Torneio de Wimbledon e a caça pela medalha de ouro do torneio de simples dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O tenista tem a prata de Londres 2012 e o ouro nas duplas, em Pequim 2008, ao lado de Stan Wawrinka.
Luthi também falou sobre a lesão sofrida por Federer, que levou o atleta para a sala de operações duas vezes neste ano. "A verdade é que a lesão ocorreu no melhor momento possível, ainda mais vendo o que as classificações colocam em prática, embora isso não o afete emocionalmente", declarou.
"Ele não é uma pessoa que se sente frustrada. No dia seguinte à operação, ele esperava uma nova fase na qual passaria um tempo com sua família. Ele tem a capacidade única de ser muito ambicioso sem ser obcecado ou frustrado com o inesperado", concluiu o técnico.
Foto: Reprodução/Facebook
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