O tenista australiano Nick Kyrgios anunciou sua desistência do US Open. Ele segue os passos da compatriota Ashleigh Barty, número 1 do mundo no tênis feminino que também desistiu do Major estadunidense.
"Não jogarei este ano no US Open", disse Kyrgios em um vídeo nas redes sociais. “Dói-me muito não estar lá competindo em uma das maiores arenas do esporte, o Arthur Ashe Stadium".
“Mas estou defendendo as pessoas, os meus australianos, as centenas e milhares de americanos que perderam a vida por todos vocês. A decisão é minha", disparou.
Dear Tennis,— UNINTERRUPTED (@uninterrupted) August 1, 2020
I will not be playing this year at the US Open.
It hurts me at my core…But I’m sitting out for the people, for my Aussies, for the hundreds of thousands of Americans who have lost their lives, for all of you. #SincerelyYours, @NickKyrgios pic.twitter.com/7EecHNU82l
Atualmente na 40ª posição no ranking mundial da ATP, o atleta de 25 anos ponderou, afirmando que algumas pessoas realmente precisam que o torneio seja realizado, como os funcionários do torneio, como faxineiros, roupeiros, além dos restaurantes.
Mas Kyrgios novamente não poupou os colegas de profissão que frequentemente estiveram envolvidos em polêmicas durante a pandemia, como o atual número 1, Novak Djokovic, além de Borna Coric e Grigor Dimitrov, que participaram do Adria Tour, evento cancelado após diversos jogadores testarem positivo para coronavírus.
"Tenistas, vocês precisam agir no interesse um do outro e trabalhar juntos", acrescentou Kyrgios. “Você não pode estar dançando em mesas, pegando dinheiro pela Europa ou tentando ganhar dinheiro rapidamente hospedando uma exposição. Isso é tão egoísta", declarou.
"Pense nas outras pessoas pela primeira vez, é sobre isso que trata esse vírus".
Foto: Charles Krupa/AP
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