O fundista de 32 anos Hassan Chani, do Bahein, foi banido pela Unidade de Integridade de Atletismo (AIU), por quatro anos, após ser considerado culpado por doping sanguíneo. Campeão na prova dos 10.000m durante os Jogos Asiáticos de 2018, realizados em Jacarta, na Indonésia, o corredor perderá a medalha de ouro conquistada, após ter seus resultados entre agosto de 2017 e março de 2020 anulados após uma audiência na última quinta-feira (17).
O doping de Chani, atleta de origem marroquina, foi demonstrado por mudanças nos valores sanguíneos em seu passaporte biológico, de acordo com o veredicto da AIU. O atleta perderá também a medalha de prata conquistada no Campeonato Asiático de Atletismo, disputado em 2019.
Sua pena deverá ser cumprida até março de 2024, quando já terá completado 35 anos. Essa já é a terceira medalha de ouro do Bahein conquistada no atletismo durante os Jogos Asiáticos de 2018, que foi destituída por causa de doping.
Em julho deste ano a nação já havia perdido os ouros no revezamento misto 4x400 e nos 400m com barreira feminino, após a velocista Kemi Adekoya, de origem nigeriana, ser banida também por quatro anos, após testar positivo para o esteróide anabolizante estanozolol.
Foto: Reprodução/Zimbio
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