Após dois anos, Naomi Osaka está de volta à final do US Open de tênis. Para conquitar a vaga na decisão, a tenista japonesa precisou bater a estadunidense Jeniffer Brady por 2 sets a 1, com parciais de 7-6 (1), 3-6 e 6-3, em 2h08 de partida válida pela semifinal do torneio.
Osaka aguarda a vencedora do confronto entre Serena Williams e Victoria Azarenka para descobrir quem será sua adversária na final do US Open. A japonesa e a estadunidense já se enfrentaram na final do Major nova-iorquino, em 2018, com vitória para Osaka.
O jogo
O primeiro set foi o mais equilibrado da partida. Nenhuma das atletas tiveram break points até o sétimo game, quando Brady teve a oportunidade de quebrar o saque de Osaka, mas não aproveitou.
A partida seguiu empatada até o tiebreak, quando a tenista japonesa foi mais sólida e obteve três mini-quebras para fechar a parcial em 7-6. Ela disparou quatro aces e venceu 58% dos pontos jogados com o primeiro saque.
No segundo set o placar seguiu empatado até o oitavo game, quando Osaka oscilou e Brady aproveitou a chance para quebrar o saque. Na sequência, a estadunidense confirmou seu saque para fechar a parcial em 6-3.
O equilíbro é notório ao olhar as estatísticas. Brady disparou o mesmo número de winners que Osaka (oito) e cometeu também o mesmo número de erros não forçados (cinco).
Já no terceiro e decisivo set, Osaka foi superior, conquistando a quebra de saque logo no quinto game da parcial. Ela chegou a ter outros três break points no sétimo game, para ampliar a vantagem já obtida, mas Brady fechou a parta, salvando todos.
A partir disso, coube a tenista japonesa confirmar seus games de saque para vencer a última parcial por 6-3.
Ao longo de toda a partida, Osaka disparou nove aces, contra dez de Brady, fez 35 bolas vencedoras, a mesma quantidade que a adversária e venceu 99 dos 187 pontos disputados.
Foto: Simon Bruty/USTA
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