O camisa 10 da Seleção Brasileira de futebol de 5, Ricardo Alves,
participou da maratona de lives promovida pelo Comitê Paralímpico
Internacional (IPC) no perfil da entidade no Instagram
no último dia (25). No bate-papo, Ricardinho contou como está a sua
rotina de treino durante a pandemia do Covid-19, relembrou final dos
Jogos Paralímpicos de 2016 e contou suas expectativas para os Jogos de
Tóquio, no ano que vem.
A ação fez parte da campanha #WaitForTheGreats do IPC para mostrar como os atletas estão determinados para participar dos Jogos de Tóquio em exatamente um ano. Ao todo, 24 atletas, das 22 modalidades do programa dos Jogos, participaram da maratona. A mediadora da participação brasileira no “24h Instagram Live Relay” foi a jornalista Taiana Lopes, da equipe de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro e apresentadora da Live Paralímpica, transmissão semanal nas redes sociais do CPB.
Ricardinho relembrou os desafios enfrentados fora de campo antes dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e destacou gol da final contra o Irã como o mais especial da carreira.
“Eu tive uma lesão alguns meses antes dos Jogos. Fiz muita fisioterapia, muito trabalho de recuperação, estava bem para os Jogos, mas não estava no meu melhor. Muita gente questionou a minha convocação, disseram que o Fábio [técnico da Seleção] só me convocou porque era eu. Marcar o gol na final dos Jogos e garantir o tetracampeonato para o Brasil foi demais! Tenho muitos gols icônicos, que eu mesmo me impressionei quando me contaram o que fiz, mas o gol na final dos Jogos foi mais especial devido a tudo fora de campo”, relatou o jogador que perdeu a visão devido a um deslocamento de retina.
Eleito o melhor do mundo três vezes (2006,2014 e 2018), Ricardinho compartilhou como recebeu a notícia do adiamento dos Jogos de Tóquio para o ano que vem e o que espera do evento, além da medalha dourada.
“Várias competições grandes ao redor do mundo foram canceladas, imaginei que seria questão de tempo até os Jogos também serem e fui me preparando para isso. Tentei ver o lado positivo, foi um adiamento e não um cancelamento. Ganhamos mais um ano para nos prepararmos para buscar o penta. Acho que serão os melhores Jogos no quesito organização, as obras das arenas estavam adiantadas, com folga de prazo até pelo o que eu soube. Eu já fui ao Japão, inclusive para o Mundial, e é impressionante! A tecnologia, as estruturas. Em uma dessas idas, andamos de metrô por Tóquio e tinha braile nas lixeiras. Não entendi nada, claro, mas aqui no Brasil a gente tem dificuldade de achar a lixeira, quem dirá braile”, contou o atleta.
A ação fez parte da campanha #WaitForTheGreats do IPC para mostrar como os atletas estão determinados para participar dos Jogos de Tóquio em exatamente um ano. Ao todo, 24 atletas, das 22 modalidades do programa dos Jogos, participaram da maratona. A mediadora da participação brasileira no “24h Instagram Live Relay” foi a jornalista Taiana Lopes, da equipe de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro e apresentadora da Live Paralímpica, transmissão semanal nas redes sociais do CPB.
Ricardinho relembrou os desafios enfrentados fora de campo antes dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e destacou gol da final contra o Irã como o mais especial da carreira.
“Eu tive uma lesão alguns meses antes dos Jogos. Fiz muita fisioterapia, muito trabalho de recuperação, estava bem para os Jogos, mas não estava no meu melhor. Muita gente questionou a minha convocação, disseram que o Fábio [técnico da Seleção] só me convocou porque era eu. Marcar o gol na final dos Jogos e garantir o tetracampeonato para o Brasil foi demais! Tenho muitos gols icônicos, que eu mesmo me impressionei quando me contaram o que fiz, mas o gol na final dos Jogos foi mais especial devido a tudo fora de campo”, relatou o jogador que perdeu a visão devido a um deslocamento de retina.
Eleito o melhor do mundo três vezes (2006,2014 e 2018), Ricardinho compartilhou como recebeu a notícia do adiamento dos Jogos de Tóquio para o ano que vem e o que espera do evento, além da medalha dourada.
“Várias competições grandes ao redor do mundo foram canceladas, imaginei que seria questão de tempo até os Jogos também serem e fui me preparando para isso. Tentei ver o lado positivo, foi um adiamento e não um cancelamento. Ganhamos mais um ano para nos prepararmos para buscar o penta. Acho que serão os melhores Jogos no quesito organização, as obras das arenas estavam adiantadas, com folga de prazo até pelo o que eu soube. Eu já fui ao Japão, inclusive para o Mundial, e é impressionante! A tecnologia, as estruturas. Em uma dessas idas, andamos de metrô por Tóquio e tinha braile nas lixeiras. Não entendi nada, claro, mas aqui no Brasil a gente tem dificuldade de achar a lixeira, quem dirá braile”, contou o atleta.
Foto: MPIX/CPB
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