Apesar do ano atípico por conta da pandemia de Covid-19, que adiou os Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021, o esporte parou, mas se planejou para poder continuar e prosperar após meses de incertezas que a pandemia trouxe para todos no planeta.
E como tivemos brasileiros encarando competições no Brasil e pelo mundo, tomando todos os cuidados sanitários, a equipe do Surto Olímpico decidiu manter a sua eleição de melhor atleta do ano, mesmo sem alguns esportes que não conseguiram manter seus calendários, para celebrar os atletas que se aventuraram em busca de bons resultados.
E nossa equipe fez uma votação interna para escolher cinco nomes para a votação popular, ou seja, quem escolhe o melhor atleta masculino e feminino em 2020 é você! Vamos apresentar os nossos indicados em cada gênero, então você poderá votar no melhor no fim do post:
Masculino
Bruno Soares (Tênis) : O duplista brasileiro voltou com tudo após a pausa do tênis por conta do novo coronavírus. Ao lado do seu parceiro, o croata Mate Pavic, Bruno venceu o US Open - terceiro grand slam da carreira - e chegou às finais de Roland Garros, Masters 1000 de Paris, terminando em sétimo lugar do ranking de duplas. Bruno e Pavic - que encerraram a parceria no fim da temporada - ainda foram eleitos a melhor dupla de 2020 pela ATP.
Henrique Avancini (Ciclismo Mountain Bike) : O ciclista brasileiro teve outro grande ano na curta temporada da modalidade em 2020. Avancini venceu a primeira etapa de Copa do Mundo na prova olímpica na carreira, assumiu o primeiro lugar no ranking mundial da modalidade - primeiro brasileiro da história a atingir esse feito - se consolidando como um dos principais ciclistas da elite do mountain bike e um dos principais candidatos ao pódio olímpico em Tóquio.
Ícaro Miguel (Taekwondo): Mesmo atuando até o início da pandemia, Ícaro Miguel marcou seu nome entre os indicados por chegar ao número 1 do ranking mundial da sua categoria até 87kg, sendo o primeiro brasileiro a atingir tal feito na história da modalidade. Ícaro ainda garantiu a vaga olímpica no pré-olímpico continental no início de março, um pouquinho antes do mundo ser assolado pelo vírus da Covid-19.
Marlon Zanotelli (Hipismo - Saltos) : O Cavaleiro foi outro atleta que despontou na volta do esporte após pequena pausa (o hipismo foi um dos esportes que retornou bem cedo, com toda a segurança). Marlon venceu sua primeira prova 5 estrelas em agosto, em St. Tropez (FRA) e ainda conseguiu um segundo lugar em setembro em evento nos Países Baixos. Marlon termina 2020 em décimo primeiro lugar no ranking mundial, melhor brasileiro ranqueado e pinta como principal cavaleiro do país nos Jogos de Tóquio.
Vítor Benite (Basquete) : O ala brasileiro fez grande temporada pelo seu clube na Espanha, o San Pablo Burgos. Capitão e um dos principais jogadores da equipe, Benite ajudou sua equipe a atingir uma inédita semifinal da liga espanhola - que foi uma das primeiras competições de basquete a voltar em meio a pandemia, em junho - sendo indicado a MVP e quinteto ideal da liga e ainda foi um dos grandes nomes da conquista da Champions League de basquete - torneio continental organizado pela FIBA - primeira conquista internacional do San Pablo Burgos.
Foram citados pela nossa equipe: Hugo Calderano (Tênis de mesa), Murilo Sartori (Natação), Pepê Gonçalves (Canoagem Slalom), Bruno Guimarães e Matheus Cunha (Futebol)
Feminino
Ágatha/Duda (Vôlei de Praia): A dupla brasileira já classificada para os Jogos de Tóquio, teve grande destaque ao vencer a principal competição internacional no vôlei de praia em 2020 por conta da pandemia, o 'King of Court'. No circuito brasileiro de vôlei de praia 2020/21, a dupla esteve nas finais de todas as cinco etapas disputadas até o momento, liderando o ranking.
Ana Sátila (Canoagem Slalom): A canoísta brilhou nas etapas da Copa do Mundo, vencendo duas delas no C1, em Ljubljana, na Eslovênia, e em Pau, na França, respectivamente em setembro e outubro. Foram as primeiras etapas vencidas por uma brasileira na história da canoagem slalom. Sátila mostrou boa forma para Tóquio, onde ela está classificada tanto no C1(Canoa) quando no K1 (Caiaque) e é esperança de medalha.
Damiris Dantas (Basquete): A pivô brasileira foi um dos destaque do Brasil no Pré-Olímpico Mundial com médias de 18 pontos e 8.3 rebotes por jogo. Mas suas boas atuações não foram suficientes para classificar a seleção para Tóquio. Na WNBA, Damiris manteve a boa fase no Minnesota Lynx, tendo as melhores médias de pontos (12.9), rebotes (6.1) e roubadas de bola (1.1) na carreira, na campanha que levou as Lynx à semifinal da WNBA.
Duda Amorim (Handebol): A craque da seleção de handebol manteve seu alto nível na equipe que atua, o Gyori da Hungria sendo eleita como melhor defensora da Champions League 2019/20 - quarta vez que ela recebe esse prêmio na carreira - além de ser eleita para a seleção do campeonato. Na temporada 2020/21 da Champions, a equipe de Duda lidera o seu grupo. Duda ainda está concorrendo ao prêmio de melhor defensora da década pelo site handball planet - votação se encerra em 15 de dezembro.
Luisa Stefani (Tênis): A tenista brasileira foi a grande surpresa no esporte brasileiro, ao despontar nas duplas; ao lado de Hayley Carter, Stefani chegou às quartas de final do US Open, duas finais de WTA e um título em Lexington, deixando a brasileira na posição de número 33 no ranking de duplas, um feito e tanto para a tenista de 23 anos.
Foram citadas por nossa equipe: Luisa Baptista (Triatlo), Ana Marcela Cunha (Maratona Aquática), Maria Suelen Althmann (Judô) e Carol Solberg (vôlei de praia)
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