O Brasil volta a receber importantes competições de ginástica. A União Pan-Americana de Ginástica (UPAG) informou, na quinta-feira (21), que o Campeonato Pan-Americano de Ginástica Artística, Rítmica e de Trampolim e que a Copa Pan-Americana de Clubes de Ginástica de Trampolim serão realizados no país, em junho, em data e local a serem definidos.
A federação norte-americana, a USA Gymnastics, havia assegurado o direito de organizar os eventos, anteriormente previstos para a cidade de Birmingham. Com a confirmação da desistência dos Estados Unidos e da ratificação do interesse brasileiro - que tinha demonstrado interesse em sediar a competição em setembro de 2020 em caso de desistência, a Confederação Brasileira de ginástica (CBG) recebeu o comunicado de que poderá receber a competição classificatória para os Jogos Olímpicos de Tóquio.
“Não medimos esforços para proporcionar as melhores condições para os nossos ginastas. É claro que a possibilidade de disputar em casa uma competição importantíssima, classificatória para a Olimpíada, é um trunfo muito valioso. Com a confirmação de que poderemos organizar a competição, estamos ainda mais confiantes de que poderemos assegurar vagas olímpicas para a Ginástica do Brasil”, disse Luciene, presidente da CBG.
No momento o Brasil só tem vagas garantidas na ginástica artística, com a equipe masculina (4 vagas) e Flávia Saraiva no feminino. Os Pan-americanos distribuirão vagas da seguinte forma:
Artística - Os dois melhores no masculino e no feminino para países que não classificaram equipes via Mundial ou Copa do Mundo (individual).
Rítmica - Uma vaga no individual e por equipes para países que não se classificaram via Mundial ou Copa do Mundo.
Trampolim - Uma vaga para o campeão no masculino e no feminino (para países que não tenham atingido o número de 2 atletas classificados).
Foto: Ministério do Esporte/ Divulgação
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