Depois do encerramento das provas da natação e do nado artístico, o polo aquático deu o pontapé inicial na segunda semana de disputas do Sul-Americano de Esportes Aquáticos, realizado em Buenos Aires (ARG). O Brasil fez sua estreia no torneio feminino nesta segunda-feira (23) e venceu em dose dupla, passando por Peru e Argentina.
Defendendo o título da competição, a seleção caiu na água duas vezes. Pela manhã, atropelou o Peru, vencendo por 25 a 2, com destaque para os cinco gols de Samantha Rezende e de Mariana Rogê. Já pela noite, a equipe verde-amarela enfrentou um adversário de maior resistência, a Argentina, mas ainda assim saiu vitoriosa, em 12 a 8, com quatro tentos de Mirella Coutinho.
Com 100% de aproveitamento, o Brasil é líder isolado do torneio, com 4 pontos, 32 gols marcados e 13 sofridos. Incluindo o nosso país, a competição reúne sete seleções: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai. Todas jogam entre si e as quatro melhores colocadas ao final das disputas avançam às semifinais.
Após um dia intenso com duas partidas, a seleção feminina terá a terça-feira de descanso, voltando às piscinas somente na quarta. Em contrapartida, será a seleção masculina fará sua estreia nesta terça, também em dose dupla. Pela manhã, às 11h, enfrentará o Paraguai; mais tarde, às 20h15, terá o Chile pela frente.
Além do polo aquático, a última semana do Sul-Americano reunirá também as modalidades dos saltos ornamentais e das maratonas aquáticas. As provas de ambas as disciplinas serão iniciadas na quarta. Cabe destacar que a equipe brasileira de saltos é a principal, enquanto a de águas abertas é composta por atletas júniores. No polo aquático, o feminino conta com algumas de suas principais jogadoras, enquanto a masculina é composta majoritariamente por jovens atletas.
Juntando os pódios totais da natação e do nado artístico, a Colômbia lidera o quadro geral de medalhas do Sul-Americano de Esportes Aquáticos, com 16 ouros, 6 pratas e 5 bronzes. O Brasil vem logo atrás, com 42 conquistas, sendo 12 ouros, 15 pratas e 15 bronzes. Contando apenas a natação, o Brasil ficou em segundo na classificação geral, atrás da Argentina, e perdeu um título que conquistava desde 1966.
Foto de capa: Divulgação/CADDA
0 Comentários