Enquanto os olhos estavam nas seleções brigando por vagas olímpicas, a Polônia correu por fora e conseguiu uma campanha incrível para levar o primeiro título por equipes desde o retorno às competições. Em uma final dramática que contou com uma Angelika Wator decisiva mesmo sofrendo de câimbras e Sylwia Matuszak que fechou todos os jogos, a Polônia sagrou-se campeã diante da Itália em vitória por 45 a 43. O bronze foi para a Coreia do Sul, que venceu a França.
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Apesar da vitória, o jovem time polonês já não tinha mais chances de classificação para os Jogos Olímpicos e nem suas esgrimistas levaram vagas individuais. Elas terão uma batalha dura pela última vaga olímpica para a Europa, a ser realizado em Madri no mês que vem.
O confronto entre Polônia e Itália foi um grande duelo que fez jus à primeira final em mais de um ano. Rossella Gregorio abriu uma vantagem de 5 a 1 contra Angelika Wator, mas as polonesas pouco a pouco entraram no jogo. Coube a própria Wator fazer 8 toques diante de 4 de Michela Battiston e virar para a Polônia: 30 a 19. Com a Itália novamente na frente, coube a Angelika Wator o que ela fez de melhor durante todo o dia: virar para a Polônia.
Não antes sem drama, ao sofrer câimbra e precisar de um atendimento médico. Mesmo aparentando dor, ela deu o seu melhor e virou diante de Irene Vecchi. Com 40 a 39 atrás, Rossella Gregorio tentou a vitória italiana, mas parou na barreira montada por Sylwia Matuszak, que passou um sufoco ao abrir 43 e 40 e ver a italiana empatar. No 89º e decisivo ponto, ela deu o seu melhor e garantiu a vitória por 45 a 44 para a Polônia e partiu para o abraço com as companheiras.
As campanhas das finalistas
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Nas quartas-de-final, diante da toda-poderosa Rússia, campeã mundial e que havia vencido três das quatro últimas Copas do Mundo, chegou a estar atrás por 35 a 31, mas Angelika Wator virou para 40 a 38 na penúltima rodada e Matuszak fechou a chocante vitória com 45 a 42.
Diante da Coreia do Sul, o time viu um embate mais equilibrado e precisou novamente de Angelika Wator na oitava rodada para virar o confronto em favor das europeias. Com 40 a 37 na frente, Matuszak controlou o placar e marcou a vitória polonesa em 45 a 41 e colocou o país em final inesperada contra a Itália.
O time italiano estreou direto nas oitavas contra o Azerbaijão por ser número 3 do mundo e garantiu uma vitória tranquila por 45 a 26. Diante da Hungria, jogando em casa e buscando uma vaga olímpica inédita, esteve atrás do marcador, mas a entrada de Michela Battiston foi essencial para virar o jogo e abrir uma confortável vantagem, fechando o jogo em 45 a 39.
Na semifinal, a França abriu 15 a 8 nas primeiras rodadas, e parecia cada vez mais longe da vitória em 35 a 29. Novamente, a oitava rodada foi essencial para a virada, com Irene Vecchi fazendo 8 toques a 5 diante da estrela francesa Manon Brunet, diminuindo o marcador para 40 a 37. Coube a Rossella Gregorio virar o marcador e garantir a vaga na final, com 45 a 43.
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Na disputa do bronze, a Coreia do Sul chegou a escapar uma vantagem inicial contra a França, mas Seo Jiyeon virou o jogo no momento decisivo contra Manon Brunet e Kim Jiyeon garantiu a vitória diante de Cecilia Berder, vice-camepã neste sábado (13) por 45 a 41.
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