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Equipe da Rússia leva última vaga olímpica no sabre masculino; confira os 30 esgrimistas já classificados

Com o andamento  do torneio por equipes da  Copa do Mundo de Sabre disputada em Budapeste, as 30 primeiras vagas olímpicas para a esgrima masculina estão finalmente determinadas mesmo antes do término da competição. A principal novidade foi a classificação da Rússia para o torneio por equipes, pois conseguiu uma campanha melhor que a da França, eliminada nas quartas.  


Ainda que o ranking final para a definição de vagas será o de 5 de abril, nenhuma outra competição de sabre acontecerá até lá. A espera ainda de oficialização por parte da Federação Internacional de Esgrima (FIE), o Surto Olímpico com base em projeções próprias para o novo ranking apresenta os classificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio no sabre.


Torneio por equipes (8 equipes, 24 sabristas)

Os oito países abaixo se classificam pelo ranking para a disputa por equipes. Os quatro primeiros como líderes do ranking mundial e os quatro seguintes pelas vagas continentais. Cada país pode escolher os três membros, não necessariamente os três melhores do ranking. 


Até 2016, cada país tinha quatro integrantes - incluindo um reserva -, mas como desta vez o número de eventos na modalidade aumentou de 10 para 12, o número de integrantes de cada equipe diminuiu, aumentando a margem de zebra no caso de lesão ou qualquer problema que um atleta possa ter.


A classificação ao lado se refere ao ranking mundial.


1º Coreia do Sul - Oh Sanguk (1º), Gu Bongil (9º), Kim Junghwan (15º), Kim Junho (20º), Ha Hansol (23º)

2º Hungria - Szilagyi Áron (4º), Szatmari Andras (12º), Gemesi Csanad (33º), Decsi Tomas (38º), Iliasz Nicolas (76º) 

3º Itália - Luca Curatoli (3º), Luigi Samele (11º), Enrico Berre (21º), Aldo Montano (31º), Dario Cavaliere (48º)

4º Alemanha - Max Hartung (5º), Matyas Szabo (27º), Benedikt Wagner (30º), Björn Hübner-Fehrer (42º), Richard Hübers (83º)

5º (Europa) Rússia (como Comitê Olímpico Russo)  - Kamil Ibragimov (8º), Veniamin Reshetnikov (10º), Konstantin Lokhanov (19º), Dmitriy Danilenko (35º), Anatoliy Kostenko (71º) 

6º (Ásia) Irã - Mojtaba Abedini (14º), Ali Pakdaman (24º), Mohammad Rahbari (36º), Mohammad Fotouhi (39º), Nima Zahedi (205º)

8º (América) EUA - Eli Dershwitz (2º), Daryl Homer (17º), Khalil Thompson (40º), Jeff Spear (59º), Andrew Mackiewicz (93º)

9º (África) Egito  - Mohamed Amer (18º), Ziad Elsissy (28º), Mohab Samer (32º), Medhat Moataz (56º), Mostafa Ayman (216º) 


Classificados apenas para o Torneio individual:

Além dos 24 integrantes das equipes, mais 10 atletas participam do individual, 6 por ranking mundial e 4 por torneio. Os dois melhores no ranking da região Ásia/Oceania e da Europa se classificam, assim como o melhor da América e África, dentre os países que não se classificaram por equipes. 

A classificação ao lado se refere ao ranking mundial.


6º (Europa 1) Bolade Apithy (França)

7º (Europa 2) Sandro Bazadze (Geórgia)

13º (África) Fares Ferjani (Tunísia)

22º (América) Shaul Gordon (Canadá)

26º (Ásia/Oceania 1) Xu Yingming (China)

44º (Ásia/Oceania 2) Yoshida Kento (Japão)



Quem vai disputar o Pré-Olímpico?


Os países sem vaga por equipe ou individual enviam seus melhores atletas para a disputa das últimas vagas. Confira os melhores atletas em cada competição.


África em Cairo, Egito (23/04): 

Sem Egito e Tunísia, o principal favorito à vaga é Babacar Sadikh Keita, de Senegal, 70º melhor do mundo. Se não for para o Senegal, os outros favoritos são Argélia - representada ou por Akram Bounabi (102º), Lokman Benmarouf (109º) ou Hamza Adel Kasdi (113º) - e Mali - seja por Abdoul Kafar Kane (108º), Mahamadou Samake (111º). Correndo por fora estão Yane Siadi Yabuya (112º), da República Democrática do Congo ou Ali Maftouh (115º), de Marrocos, que chegaram às oitavas-de-final do último Africano, em Bamako.


Américas em Cidade do Panamá (29 a 30/04): 

Sem EUA e Canadá, a Argentina é super favorita para a vaga, especialmente com Pascual Maria di Tella, 34º do mundo. Mesmo Stefano Ivan Lucchetti (45), segundo melhor argentino seria o principal cabeça do torneio americano. Os cubanos participam de poucos eventos, mas Harold Rodríguez, bronze em Lima 2019, pode surpreender os argentinos, apesar de ter perdido por 15 a 7 para di Tella no Pan. 

Correndo por fora está o México, seja com Gibran Zea (89º) ou Julian Ayala (95º). Outros americanos no top100 mundial são  Eliecer Romero, da Venezuela (88º), Luis Correa Vila da Colômbia (98º) e Rafael Western Reyes (99º), de Porto Rico. Olho em Bruno Pekelman, melhor sabrista do Brasil e 169º do mundo. 


Ásia/Oceania em Tashkent, Uzbequistão (25 e 26/04): 

Sem Japão, China, Irã e Coreia do Sul, o principal cabeça-de-chave deve ser Yousef Alshamlan, de Kuwait (46º). Em seguida, Than An Vu (49º) ou Xuan Loi Nguyen (82º), de Vietnã, Ilya Mokretcov (61º), de Cazaquistão, e Low Ho Tin (68º), Ho Sze Long Aaron (73º), de Hong Kong e Voragun Srinualnad (80º), da Tailândia são os representantes do top100 mundial que podem disputar a última vaga asiática


Europa em Madri, Espanha (em 24 e 25/04):

Sem  Alemanha, França, Geórgia, Hungria, Itália e Rússia, o principal cabeça de chave deve ser o romeno Iulian Teodosiu (41º do mundo). Em seguida pelo ranking mundial aparecem William Deary (54º) ou Jonathan Webb (81º), da Grã-Bretanha, Andriy Yagodka (62º) ou Oleksiy Satsenko (78º), da Ucrânia, Enver Yildirim (67º), da Turquia, ou ainda Florin Zalomir (75º), como uma outra opção da Romênia.


Fotos: Augusto Bizzi / FIE

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