O Brasil sofreu uma importante baixa para a disputa do Campeonato Mundial de judô, que começa no próximo domingo (06), em Budapeste, na Hungria. O meio-leve Daniel Cargnin testou positivo para Covid-19 e foi cortado da competição. A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) convocou o jovem Guilherme Schimidt (81kg) em seu lugar.
Cargnin (66kg) testou positivo nesta segunda-feira (31), no protocolo pré-viagem estabelecido pela Federação Internacional de Judô (IJF). Ele está bem e cumpre, neste momento, o isolamento social em Porto Alegre-RS, cidade onde reside, sendo monitorado pelo departamento médico da CBJ e da Sogipa, seu clube.
Para a vaga de Cargnin, que lutaria já na segunda-feira (07), foi chamado Guilherme Schimidt, da categoria até 81kg. Segundo a CBJ, o atleta do Minas Tênis Clube foi escolhido porque só lutará no dia 09, o que viabiliza questões logísticas. Schimidt tem apenas 20 anos e é o atual campeão pan-americano entre os meio-médios, ocupando a 41ª posição do ranking mundial.
Além de Guilherme, Eduardo Yudy também será representante na categoria, que é uma das que o Brasil mais corre riscos de ficar de fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Atualmente, Yudy está classificado pelo critério continental, mas pode ser ultrapassado por seus compatriotas, precisando fazer um bom Mundial para entrar na zona direta. Schimidt também tem chances.
Cargnin, por sua vez, já tem vaga assegurada em Tóquio-2020, sendo o nono colocado no ranking da 66kg. Ele, porém, ainda buscava ser um dos cabeças de chave da categoria do torneio olímpico, o que o ajudaria a evitar rivais de peso nas primeiras lutas.
Vale lembrar que o Mundial é a última competição antes do fechamento dos rankings olímpicos do judô. O evento distribui até 2.000 pontos na classificação, sendo o mais importante da corrida. O Brasil contará com 18 atletas, divididos em 13 categorias.
Foto de capa: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br
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