A atleta do lançamento de martelo Gwen Berry se virou contra a bandeira dos Estados Unidos durante a cerimônia de premiação na seletiva do atletismo do país para os Jogos Olímpicos em Tóquio, que está sendo realizada em Eugene (USA).
Bronze na prova, e garantida nos Jogos, a atleta virou ao contrário da bandeira e perto do final do hino, tirou uma camisa preta com o nome "atleta ativista" nela e levantou sobre a cabeça. Foi uma coincidência o hino com o pódio. Não são tocados hinos nas seletivas, mas o pódio do martelo aconteceu justamente no inicio da sessão da noite do evento, que sempre inicia com um vídeo do hino do país.
Não é a primeira vez que Berry demonstra o seu ativismo no pódio. Campeã pan-americana em Lima em 2019, a estadunidense protestou levantando o punho e baixando a cabeça, o que acarretou com a suspensão da lançadora por 12 meses. Ela inclusive falou com o Surto sobre esse assunto em 2020. O gesto de hoje teve menos repercussão que o de 2019, já que o estádio estava ainda com pouca gente.
DeAnna Price venceu a prova, com Brooke Andersen em segundo. As três vão para o Japão.
Barry prometeu levar usar a sua posição para mostrar as injustiças sociais que acontecem nos Estados Unidos.
Foto: AP/Charlie Riedel
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