Hubbard, de 43 anos, nunca competiu no levantamento de pesos masculino e iniciou sua transição de gênero em 2013, ficando elegível para disputar uma olimpíada em 2015 - Atletas transgêneros do masculino para o feminino, precisam fazer a definição do gênero no mínimo quatro anos antes da competição e manter o nível de testosterona por 12 meses antes dos Jogos em nível abaixo de 10 nanomoles por litro, parâmetro também usado pela IWF
A atleta começou a ter destaque internacional a partir de 2017 quando foi vice-campeã mundial e causou bastante controvérsia na modalidade, assim como qualquer participação de alguma atleta transgênero no esporte nos últimos anos.
Em 2018, ela sofreu uma grave lesão no cotovelo durante a disputa dos jogos da Commonwealth em Gold Coast (AUS), o que a fez cair bastante no ranking, tanto que ela não estaria em Tóquio se os jogos se não tivesse sido adiados por conta da pandemia de covid-19, que também cancelou dezenas de competições da modalidade e obrigou a IWF fazer alterações na corrida olímpica, o que colocou Laurel de volta na briga pela vaga olímpica.
Com 285kg como melhor marca total (soma do arranco com o arremesso, as duas provas do levantamento de peso) na carreira, a neozelandesa tem marca para brigar por medalha em Tóquio e continuar a fazer história, podendo se tornar a primeira atleta transgênero a conseguir uma medalha olímpica.
foto: AFP
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