É certeza que, assim como eu, grande parte dos vôlei fãs e amantes da modalidade têm ressalvas a fazer ao gigante Zé Roberto Guimarães. Obviamente que após o tricampeonato olímpico e tantos títulos pela seleção brasileira, Zé não precisa provar nada à imprensa e/ou torcedor brasileiro, mas também não podemos negar seus momentos controversos.
A falta de renovação na seleção brasileira é algo claro, nesta década não conseguimos manter o mesmo nível nas categorias de base como tínhamos no passado e - mesmo não estando na ponta do iceberg -, Zé Roberto contribui e contribuiu para a não renovação com a camisa do Brasil. Mas de qual maneira, se ele é técnico de uma seleção adulta?
O mesmo Zé Roberto que atua no São Paulo/Barueri revelando jovens atletas, insistiu o ciclo olímpico inteiro em velhos pilares. Algumas por merecimento, outras nem tanto. A “panela” do Zé sempre se permaneceu e isso, até onde já conversei com algumas atletas, incomodou e incomoda demais as mais novas.
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Virando a página e falando do hoje, do momento atual que a seleção vive há algumas semanas dos Jogos Olímpicos Tóquio-2020, eu consigo dizer que Zé Roberto acertou em cheio. O futuro da seleção feminina a gente pensa após a Olimpíada e talvez ele seja sem o próprio José Roberto no comando da seleção.
Entretanto, me arrisco a dizer que é o melhor momento da seleção brasileira feminina em todo o ciclo olímpico. O comandante conseguiu firmar uma equipe titular em bom nível e com outros bons nomes no banco de reservas. Dá para se dizer que temos um elenco, pela primeira vez desde 2016.
Equipe brasileira comemorando classificação à final - Foto: FIVB |
Só isso já seria suficiente para ao menos termos esperanças de um bom papel a nível olímpico, mas a convocação das 12 selecionáveis para Tóquio foi uma largadinha providencial e bem feita do ex-levantador.
Os cortes de Sheilla, Adenízia, Lorenne e Dani Lins foram corretos, e o Zé leva a melhor seleção brasileira possível para os Jogos Olímpicos. Se vai dar certo não tem como sabermos, mas a impressão que passa, mesmo com a derrota para as norte-americanas na final da Liga das Nações, é positiva.
China, Itália e Sérvia estão um nível acima, mas em Olimpíada tudo pode acontecer. É torcer para que as meninas, independentemente de qualquer coisa, mostrem seu melhor voleibol. Que venha Tóquio-2020!
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4 Comentários
Natália tem problemas na recepção. E num competição de alto nível, não se pode cometer um errinho sequer. Sinceramente, não entendo por que foi convocada, não desmerecendo seu talento.
ResponderExcluirA gente tem uma defasagem enorme de ponteiras. Tanto é que a Ana Cristina, extremamente crua aos 17 anos, está indo para a Olimpíada. O problema não é a Natalia, muito menos a Ana.
ExcluirTô contigo. O pior, foi substituir a Garai, que estava destruindo, para coloca-la.(não fez 50%) e ficou. Este é o jogo dela.(nem +-) Vai decepcionar. Só recepção? Toma decisões erradas. E as repete sempre; As "largadinhas", e enfrentar "muros".
Excluira levantadora e o cerebro do time, macris se acha demais, roberta nao tem um nivel tecnico tao bom assim,cortar dani lins decisao equivocada
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