A Romênia não terá representantes no levantamento de pesos dentro dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A suspensão por um ano, motivada por inúmeras violações das regras antidoping, foi anunciada nesta quinta-feira (17), pela Agência Internacional de Testes (ITA) e pelo painel sancionador independente da Federação Internacional de Halterofilismo (IWF).
Desta forma, durante o período de exclusão, a Federação Romena de Halterofilismo não poderá enviar atletas para competições internacionais, assim como o país não poderá sediar eventos da modalidade. De quebra, a Romênia não poderá votar em congressos e regulamentos da IWF e também não receberá verba do programa de desenvolvimento do levantamento de peso, promovido pela federação internacional.
O país cometeu cinco violações de regras antidoping em 2012, com atletas diferentes, sempre com a detecção de anabolizantes nas amostras desses halterofilistas. Dos cinco pesistas pegos nos testes, quatro foram representantes romenos em Londres 2012: Florin Croitoru, Gabriel Sincraian, Razvan Martin e Roxana Cocos, que apresentaram resultados analíticos adversos no programa de reanálise do Comitê Olímpico Internacional (COI), realizado pela ITA, em 2019.
A Romênia tinha apenas uma atleta classificada para Tóquio 2020 no levantamento de peso. Loredana-Elena Toma, da categoria até 64kg era uma da favoritas ao pódio na prova, junto com a colombiana Mercedes Isabel Perez Tigrero (país que também pode sofrer sanções por violações antidoping) e a canadense Maude Charron.
Caso cumpra uma série de requisitos rigorosos da IWF (como por exemplo, não receber mais punições por violação ao código antidoping), a Romênia poderá ter sua punição reduzida após oito meses de cumprimento. Você pode conferir mais detalhes destas condições, clicando aqui.
Foto: Reprodução/Federação Georgiana de Halterofilismo
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