Pouco depois de Vinicius Figueira, Valéria Kumizaki também foi eliminada do Pré-Olímpico Mundial de caratê, em Paris (FRA), nesta sexta-feira (11), e não conseguiu classificação direta para a Olimpíada de Tóquio. Ela venceu duas lutas e acabou derrotada nas oitavas de final, não voltando à repescagem. Apesar disso, a brasileira ainda tem chances de garantir vaga olímpica, através dos critérios continentais.
Kumizaki era uma das candidatas a ficar com uma das três vagas disponibilizadas pelo Pré-Olímpico. Ela fez uma campanha sólida na competição, com vitórias sobre a neerlandesa Merel Landman, por 2 a 1, e sobre a estadunidense Trinity Allen, por 1 a 0, e só foi eliminada após empatar com a búlgara Ivet Goranova por 2 a 2. Seguindo os critérios de desempate do caratê, Goranova avançou por ter feito o primeiro ponto da luta.
A brasileira ainda poderia voltar à competição caso sua algoz chegasse até a final. No entanto, a búlgara caiu logo em seguida, derrotada pela cazaque Moldir Zhangbyrbay, por 5 a 1. Assim, Kumizaki foi eliminada. Apesar disso, ainda não deu adeus ao sonho olímpico, mas as últimas chances de participar de Tóquio-2020, onde o caratê fará sua estreia no programa, não dependem dela.
Por ter sido ouro no Pan de Lima, em 2019, a brasileira está elegível para se classificar pelos critérios continentais. Ela, porém, não é a primeira escolha pan-americana numa espécie de "draft" que existe no caratê olímpico, estando atrás da peruana Alexandra Grande. Caso Grande garanta sua vaga pelo Pré-Olímpico - luta neste sábado, no kumitê até 61kg -, deixará vaga a cota continental para Kumizaki.
Outros dois brasileiros lutaram nesta sexta. Vinicius Figueira venceu três lutas e perdeu nas quartas de final no kumitê até 67kg. Já Nicole Mota foi a sétima colocada de seu grupo no kata feminino e acabou eliminada ainda na primeira fase. Neste sábado (12), será a vez de Dyun Kimura (kata masc), Stephani Trevisan (kumitê 61kg) e Douglas Brose (kumitê 75kg) entrarem em ação.
Foto de capa: WKF
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