FICHA TÉCNICA
Local: Ryōgoku Kokugikan
Período: 23 de julho a 08 de agosto
Número de delegações participantes: 81
Total de atletas: 289 (entre 17 e 29 por categoria)
Brasil: 7 atletas, sendo quatro homens e três mulheres: Wanderson Oliveira (63kg), Hebert Conceição (75kg), Keno Marley (81kg) e Abner Teixeira (91kg); Graziele Jesus (51kg), Jucielen Romeu (57kg) e Beatriz Ferreira (60kg)
Esporte de combate "homem a homem" em que só podem ser utilizados os punhos, o boxe foi um dos esportes que fez parte dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, a partir de 688 a.C. Na era moderna, a modalidade estreou no programa olímpico em 1904, em St.Louis, estando presente em todas as edições desde então, com a exceção de Estocolmo, em 1912, já que, na época dessa Olimpíada, o esporte tinha sido proibido por lei de ser praticado no país escandinavo.
A modalidade, que chegou a ter 11 categorias olímpicas – todas masculinas - atualmente tem 13 categorias (oito masculinas e cinco femininas). E como não tem disputa do terceiro lugar, os perdedores das semifinais ficam com uma medalha de bronze cada.
O boxe foi um dos esportes que mais demorou a dar espaço para as mulheres, sendo que somente nos Jogos de Londres em 2012 é que o boxe feminino figurou no programa olímpico – mais de 100 anos depois da estreia dos homens na modalidade. A modalidade também foi uma das últimas a passar a aceitar atletas profissionais, abolindo a regra do amadorismo apenas nos Jogos Olímpicos de 2016.
Outra mudança feita nos Jogos do Rio de Janeiro foi o fim da obrigatoriedade dos capacetes de proteção entre os homens, já que segundo estudos encomendados pela AIBA (entidade que regia o boxe olímpico) e o COI, o uso contribui para o maior risco de concussões. Apenas as mulheres ainda usam o aparato já que os estudos dos malefícios do uso do capacete foram inconclusivos no caso delas.
A Olimpíada do Rio de Janeiro pode ter sido a última com a chancela da AIBA no boxe (Foto: AP) |
A AIBA, aliás, não organizou o torneio olímpico de boxe em Tóquio-2020. A entidade foi suspensa pelo COI por conta de diversas irregularidades, como a suspeita de manipulação de algumas lutas na Rio 2016, o que ocasionou no afastamento de todos os juízes que arbitraram nessa Olimpíada. A gota d'água foi a eleição para presidente de Gafur Rakhimov, apontado pelo serviço de inteligência estadunidense como um dos líderes do crime organizado do Uzbequistão, seu país de nascença, o que motivou o COI descredenciar a entidade de vez.
O presidente do COI, Thomas Bach, criou então uma força-tarefa para administrar o boxe olímpico, e passou o comando dela para Morinari Watanabe, presidente da Federação Mundial de Ginástica. Tudo para não deixar o tradicional esporte fora da Olimpíada de Tóquio.
Os Estados Unidos são o país com mais medalhas olímpicas na modalidade, com 114 medalhas – sendo 50 de ouro. Cuba vem na segunda posição com 73 medalhas, sendo 37 de ouro. A Grã Bretanha completa o pódio geral, com 56 medalhas, com 18 de ouro.
BRASIL
O Brasil fez sua primeira participação olímpica no boxe nos Jogos de Londres em 1948 e desde então nunca mais deixou de enviar pugilistas para as Olimpíadas. A primeira medalha veio com Servílio de Oliveira, na Cidade do México-1968.
Esquiva Falcão foi o primeiro brasileiro a disputar uma final olímpica no boxe em Londres 2012 (foto: COB) |
Após um hiato de 44 anos, em Londres-2012 vieram as medalhas de prata de Esquiva Falcão, e os bronzes de Yamaguchi Falcão e Adriana Araújo – primeira e única brasileira mulher medalhista olímpica no boxe. Nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, Robson Conceição se tornou o primeiro brasileiro campeão olímpico no boxe, a única medalha do país na modalidade nesta edição.
FORMATO DE DISPUTA
Os confrontos do torneio olímpico de boxe são eliminatórios em disputas de três rounds de três minutos. Dos cinco juízes que estão analisando a luta, três serão escolhidos aleatoriamente para dar notas.
Ao fim de cada round, eles têm que definir o vencedor – que ganha 10 pontos – e o perdedor, dependendo de sua participação no combate pode receber 7, 8 ou 9 pontos. O vencedor do combate ganha se tiver mais pontos ou se nocautear o adversário.
ANÁLISE
MASCULINO
PESO MOSCA (até 52 kg)
Período: 25/07 a 07/08
Participantes: 28 atletas de 28 países
Favoritos ao ouro: Shakhobidin Zoirov (UZB) e Amit Panghal (IND)
Candidatos à medalha: Hu Jianguan (CHN), Yoel Finol (VEN), Saken Bibossinov (KAZ), Yosvany Veitía (CUB) e Billal Benamma (FRA)
Podem surpreender: -
Brasil: Sem representantes
Zoirov vai em busca do bi olímpico em Tóquio (Foto: Comitê Olímpico Uzbeque) |
Na categoria mosca, existe um claro favorito que é o uzbeque Shakhobidin Zoirov, ouro olímpico na Rio 2016 e campeão mundial em 2019. Zoirov vai em busca do bi olímpico e terá como principal adversário o indiano Amit Panghal, que tenta uma revanche, depois de ser vice mundial para o uzbeque em 2019. Correndo por fora, Bibossinov (KAZ) e Benamma (FRA), bronzes no último Mundial, vão tentar melhorar seus resultados em Tóquio. O representante do sempre fortíssimo boxe cubano Yosvany Veítia não deve ser descartado, com chances de surpreender os favoritos ao ouro.
PESO GALO (até 57 kg)
Período: 23/07 a 05/08
Participantes: 27 atletas de 27 países
Favoritos ao ouro: Mirazizbek Mirzakhalilov (UZB) e Lazaro Alvarez (CUB)
Candidatos à medalha: Peter McGrail (GBR), Erdenebatyn Tsendbaatar (MGL) e Duke Ragan (USA)
Podem surpreender: Kurt Walker (IRL)
Brasil: Sem representantes
O peso galo é mais outra categoria com um uzbeque como franco favorito. Mirazizbek Mirzakhalilov é o atual campeão mundial e, para conseguir o ouro olímpico, terá como principal adversário o experiente cubano Lazaro Alvarez, dono de bronzes em Londres e no Rio de Janeiro, que quer sua terceira medalha olímpica.
Medalhistas de bronze no último Mundial, o britânico Peter McGrail e o mongol Erdenebatyn Tsendbaatar (um belo nome para narradores pronunciarem) vão estar na briga pelo pódio, assim como o estadunidense Duke Ragan e o irlandês Kurt Walker.
PESO LEVE (até 63kg)
Período: 24/07 a 08/08
Participantes: 29 atletas de 28 países e do Time de Refugiados
Favoritos ao ouro: Sofiane Oumiha (FRA) e Andy Cruz (CUB)
Candidatos à medalha: Manish Kaushik (IND), Keyshawn Davis (USA) e Hovhannes Bachkov (ARM)
Podem surpreender: Wanderson de Oliveira (BRA)
Brasil: Wanderson de Oliveira
Entre os leves, o favorito é aquele que foi derrotado pelo brasileiro Robson Conceição na Rio 2016: o francês Sofiane Oumiha. Após a ida de Robson para o boxe profissional, Oumiha viu o caminho livre para dominar a categoria e conseguir o ouro que ele sequer teve chance de vencer cinco anos atrás. O francês terá um forte rival nessa disputa, o cubano Andy Cruz, adversário duríssimo para suas pretensões. Manish Kaushik, da Índia; Keyshawn Davis, dos Estados Unidos, e Hovhannes Bachkov, da Armênia, pintam como postulantes a medalha.
Fiquem de olho em Wanderson de Oliveira, ele pode surpreender e pintar no pódio em Tóquio! (Foto: Reprodução) |
Wanderson de Oliveira é o representante brasileiro na categoria que deu o único título olímpico até o momento, com Robson Conceição na Rio 2016. O "Sugar", apelido dado em referência ao ícone do boxe Sugar Ray Leonard (USA), teve boas participações nos últimos Mundiais – o melhor resultado foi um quinto lugar em 2019 – e em um bom dia, pode surpreender e brigar pelo pódio.
PESO MEIO-MÉDIO (até 69kg)
Período: 24/07 a 03/08
Participantes: 23 atletas de 23 países
Favoritos ao ouro: Andrey Zamkovoy (ROC), Roniel Iglesias (CUB) e Pat McCormack (GBR)
Candidatos à medalha: Bobo-Usmon Baturov (UZB), Ablaikhan Zhussupov (KAZ) e Lorenzo Sotomayor (AZB)
Podem surpreender: -
Brasil: Sem representantes
A categoria meio-médio promete ser uma das mais equilibradas do boxe olímpico, com pelo menos três nomes fortes para brigar pelo ouro: campeão mundial Andrey Zamkovoy, do Comitê Olímpico Russo, o cubano Roniel Iglesias e britânico Pat McCormack. Sempre fortes no boxe, as ex-repúblicas soviéticas Cazaquistão, Uzbequistão e Azerbaijão vão lutar pelo pódio. Os azeris, inclusive, têm um cubano naturalizado – Lorenzo Sotomayor – para surpreender e beliscar uma medalha olímpica.
PESO MÉDIO (até 75kg)
Período: 25/07 a 07/08
Participantes: 25 atletas de 24 países e do Time de Refugiados
Favoritos ao ouro: Gleb Bakshi (ROC) e Oleksandr Khyzhniak (UKR)
Candidatos à medalha: Troy Isley (USA), Abilkhan Amankul (KAZ), Eumir Marcial (PHI), Hebert Conceição (BRA) e Shahin Mousavi (IRI)
Podem surpreender: -
Brasil: Hebert Conceição
No peso médio, há uma rivalidade forte entre um russo e um ucraniano na disputa do ouro: Gleb Bashi, campeão mundial de 2019, e Oleksandr Khyzhniak, campeão mundial de 2017. Quem corre por fora por esse ouro é o filipino Eumir Marcial, vice-campeão mundial em 2019 e é considerado nas Filipinas o sucessor do lendário pugilista Manny Pacquiao.
Bronze no último Mundial, Hebert Conceição vai brigar por medalha em Tóquio (Foto: CBBoxe) |
Um brasileiro está em ação nessa categoria, bem cotado na briga pelo pódio olímpico, o baiano Hebert Conceição. Na seleção de boxe desde 2017, ele se destacou em 2019, quando foi prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima e bronze no Mundial. Em Tóquio, ele tem totais condições de brigar por medalha, principalmente se o sorteio das chaves lhe for favorável. Por ser o melhor boxeador das Américas, ele será cabeça de chave em Tóquio. Olho nele!
PESO MEIO-PESADO (até 81kg)
Período: 25/07 a 04/08
Participantes: 22 atletas de 22 países
Favoritos ao ouro: Arlen López (CUB) e Bekzad Nurdauletov (KAZ)
Candidatos à medalha: Dilshodbek Ruzmetov (UZB), Benjamin Whittaker (GBR) e Loren Alfonso (AZB)
Podem surpreender: Keno Marley (BRA)
Brasil: Keno Marley
Lenda dos pesos médios – categoria em que foi campeão olímpico -, o cubano Arlen López resolveu se desafiar e se classificar para os meio-pesados, para tentar ser bicampeão olímpico em categorias diferentes. Mas para isso, ele vai ter que enfrentar o melhor do mundo nesse peso, o cazaque Bekzad Nurdauletov. Correndo por fora, pelo pódio, estão o britânico Ben Whittaker, o uzbeque Dilshodbek Ruzmetov e cubano naturalizado azeri Loren Alfonso.
O baiano Keno Marley é o representante do Brasil na categoria. Campeão olímpico da juventude em 2018 – na categoria até 75kg – Keno subiu para o peso meio-pesado e conseguiu uma prata nos Pan de Lima, em 2019. No Mundial do mesmo ano, ele caiu cedo, mas após a pandemia, conseguiu um título no Torneio de Cologne (GER) e, se manter a boa fase, pode surpreender em Tóquio.
PESO PESADO (até 91 kg)
Período: 25/07 a 04/08
Participantes: 17 atletas de 17 países
Favoritoao ouro: Muslim Gadzhimagomedov (ROC)
Candidatos à medalha: Vassiliy Levit (KAZ), Julio Cesar La Cruz (CUB), Julio Castillo (ECU) e Cheavon Clarke (GBR)
Podem surpreender: -
Brasil: Abner Teixeira
La Cruz subiu para os pesados e vai tentar ser campeão olímpico em duas categorias diferentes (Foto: Panam Sports) |
O grande favorito ao ouro na categoria peso pesado é o russo Muslim Gadzhimagomedov, que conquistou o título mundial em 2019. Mais abaixo, brigam pelo pódio e podemsurpreender pelo ouro o equatoriano Julio Castillo (vice mundial), o cubano Julio Cesar La Cruz (assim como o compatriota Arlen Lopez, subiu de categoria para tentar se tornar bi olímpico em duas categorias diferentes), o cazaque Vassiliy Levit (prata na Rio 2016) e o britânico Cheavon Clarke.
O Brasil será representado pelo paulista Abner Teixeira, que teve como melhor resultado nesse ciclo o bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019. Em 2021, ele terminou em segundo lugar no torneio de Cologne (GER) e é mais um lutador brasileiro que, apesar de não estar cotado na briga pelo pódio, pode surpreender algum favorito em um bom dia.
PESO SUPERPESADO (acima de 91kg)
Período: 24/07 a 08/08
Participantes: 17 atletas de 17 países
Favoritos ao ouro: Bakhodir Jalolov (UZB)
Candidatos à medalha: Richard Torrez (USA), Kamshybek Kunkabayev (KAZ) e Dainer Peró (CUB)
Podem surpreender: -
Brasil: Sem representante
A categoria dos super pesados também tem um grande favorito e ele se chama Bakhodir Jalolov, do Uzbequistão. Campeão mundial em 2019, ele deverá ser o lutador a ser batido em Tóquio em sua categoria. Seu maior rival pelo ouro deverá ser Kamshybek Kunkabayev, do Cazaquistão, com Richard Torrez, dos Estados Unidos, e Dainer Peró, de Cuba ,correndo por fora.
Uma curiosidade interessante é a presença do ucraniano Tsotone Rogava no boxe. Ele que é tricampeão mundial de kickboxing (muay thai ou boxe tailandês) e vai estrear em Jogos Olímpicos lutando boxe. Será que consegue brigar pela medalha olímpica?
FEMININO
PESO MOSCA (até 51kg)
Período: 25/07 a 07/08
Participantes: 26 atletas de 26 países
Favoritos ao ouro: Busenaz Cakiroglu (TUR) e Mery Kom (IND)
Candidatos a medalha: Virginia Fuchs (USA), Ingrit Valencia (COL), Stoyka Karasteva (BUL), Huang Tsiao-Wen (TPE)
Podem supreender: -
Brasil: Graziele de Jesus
Sem Lilya Abataeva (ROC) e Chol-mi Pang (PRK), últimas campeãs mundiais, o peso mosca ficou aberto em Tóquio. A turca Busenaz Cakiroglu e a indiana Mery Kom, presentes no pódio no último Mundial, ganham peso do favoritismo do torneio olímpico na teoria. Virginia Fuchs, dos Estados Unidos, Ingrit Valência, da Colômbia - bronze na Rio 2016 -, e Huang Hsiao-wen, de Taiwan, campeã mundial do peso galo que desceu de peso, estão na disputa pelo pódio.
Mandy Bujold teve que entrar na justiça para ter o direito a vaga olímpica (Foto: Nathan Denette) |
Um fato interessante é como a canadense Mandy Bujold conseguiu entrar na Olimpíada por conta de um apelo na Corte Arbitral do Esporte (CAS). O motivo foi o cancelamento do Pré-Olímpico das Américas de boxe com os lutadores classificados sendo escolhidos via ranking. Como a atleta ficou dois anos parada para ser mãe, entrou na justiça exigindo sua vaga e teve seu pedido aceito, com o COI tendo que abrir mais uma vaga para ela.
A paulista Graziele de Jesus será a representante do Brasil na categoria. Tendo em conta seus resultados anteriores, ela não está tão cotada para brigar pelo pódio e vai ter que se superar para poder chegar mais longe no torneio olímpico.
PESO PENA (até 57kg)
Período: 24/07 a 03/08
Participantes: 20 atletas de 20 países
Favoritos ao ouro: Lin Yu-ting (TPE) e Nesthy Petecio (PHI)
Candidatos a medalha: Liudmila Vorontsova (ROC) e Karriss Artingstall (GBR)
Podem surpreender: Jucielen Romeu (BRA) e Ramla Ali (SOM)
Brasil: Jucielen Romeu
Tudo leva a crer que no peso pena teremos um duelo asiático na decisão, entre a taiwanesa Lin Yu-ting, campeã mundial em 2018, e a filipina Nesthy Petecio, campeã mundial em 2019, deverão estar brigando pelo ouro em Tóquio. A russa Liudmila Vorontsova e a britânica Karriss Artingstall correm por fora na briga.
Importante destacar a somali Ramla Ali, presente nesta categoria. Além de boxeadora, ela é modelo, escritora, ativista pela igualdade racial e embaixadora da Unicef. E pode brigar por uma medalha olímpica
Jucielen Romeu é a representante do Brasil na categoria. Naturalmente da categoria até 54kg, ela subiu de peso para poder brigar pela vaga olímpica e conseguiu. Contando com um bom chaveamento, Jucielen, que não está muito cotada no pódio olímpico, pode surpreender.
PESO LEVE (até 60kg)
Período: 24/07 a 08/08
Participantes: 20 atletas de 20 países
Favoritos ao ouro: Beatriz Ferreira (BRA) e Kellie Harrington (IRL)
Candidatos a medalha: Mira Potkonen (FIN), Rashida Ellis (USA), Sudaporn Seesondee (THA) e Wu Shih-yi (TPE)
Podem surpreender: -
Brasil: Beatriz Ferreira
Bia Ferreira é o nome a ser batido em sua categoria (Foto: Maria Delgado/Surto Olímpico) |
Esta é maior chance de medalha do Brasil no boxe, com Beatriz Ferreira. A baiana fez um ciclo impecável, com pouquíssimas derrotas e pinta como grande favorita a pegar o pódio, no mínimo. Quem pode acabar com o sonho brasileiro de um ouro inédito no boxe feminino é a irlandesa Kellie Harrington e a taiwanesa Wu Shih-yi.
A chinesa Wang Cong, vice mundial em 2019 e que seria outra rival de Bia nos Jogos, migrou para o kickboxing e não vai disputar a Olimpíada. A veterana finlandesa Mira Potkonen, a estadunidense Rashida Ellis e a tailandesa Sudaporn Seesondee correm por fora na briga pelo pódio.
PESO MEIO-MÉDIO (até 69kg)
Período: 23/07 a 07/08
Participantes: 18 atletas de 18 países
Favoritos ao ouro: Busenaz Sürmeneli (TUR), Chen Nien-chin (TPE) e Lovlina Borgohain (IND)
Candidatos a medalha: Saadat Dalgatova (ROC), Nadine Apetz (GER) e Gu Hong (CHN)
Podem surpreender: -
Brasil: Sem representante
A briga pelo ouro promete ser equilibrada entre as meio-médios femininas. A turca Busenaz Sürmeneli levou o título mundial em 2019, mas as regulares Chen Nien-chin, de Taiwan, campeã mundial em 2018, e Lovlina Borgohain, da Índia, também devem brigar pelo metal mais precioso da Olimpíada. Sem tantas chances como as citadas acima, a russa Saadat Dalgatova, a alemã Nadine Apetz e a chinesa Gu Hong estão por fora na disputa por medalha.
PESO MÉDIO (até 75kg)
Período: 24/07 a 08/08
Participantes: 18 atletas de 18 países
Favoritos ao ouro: Li Qian (CHN), Lauren Price (GBR) e Nouchka Fontijn (NED)
Candidatos a medalha: Zemfira Magomedalieva (ROC), Tammara Thibeault (CAN) e Khadija El-Mardi (MAR)
Podem surpreender: -
Brasil: Sem representante
O peso médio também terá duelos interessantes pelo ouro. Li Qian, medalha de bronze na Rio 2016, e Lauren Price, campeã mundial em 2019, despontam como favoritas ao ouro. Mas nomes como Nouchka Fontijn (medalhista de prata na Rio 2016), Zemfira Magomedalieva (campeã no meio pesado, mas desceu de categoria para disputar a Olimpíada) e a marroquina Khadija El-Mardi (retorna aos ringues após se tornar mãe) também estão na disputa pela as medalhas da categoria.
Lauren Price é uma das favoritas a ficar como no peso médio (Foto: Reprodução/Twitter Lauren Price) |
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