O japonês Hashimoto Daiki teve uma exibição de gala nesta quarta-feira (28) na final do individual geral da ginástica artística masculina em Tóquio 2020. O ginasta do país sede dos Jogos Olímpicos fez boas apresentações em quase todos os aparelhos e levou a medalha de ouro.
Hashimoto começou muito bem com um 14.833 no solo e a melhor nota do dia no cavalo com alças: 15.166. O japonês teve problemas nas argolas, quando não fez uma apresentação tão forte e tirou apenas 13.533.
Hashimoto começou muito bem com um 14.833 no solo e a melhor nota do dia no cavalo com alças: 15.166. O japonês teve problemas nas argolas, quando não fez uma apresentação tão forte e tirou apenas 13.533.
Após os problemas de Hashimoto nas argolas, a competição parecia mais aberta, com os chineses Xiao Ruoteng e Sun Wei e o russo Nikita Nagornny chegaram a ultrapassar o japonês com boas notas nas argolas e no salto.
Indo para a rotação final, Xiao liderava após tirar 15.366 nas barras paralelas. Mas o último aparelho era a barra fixa, o mais fraco dos chineses e o mais forte de Hashimoto. E foi ali que o japonês confirmou o ouro. Com uma apresentação excelente, Hashimoto Daiki tirou 14.933, a melhor nota do dia no aparelho, e garantiu a primeira posição na soma dos seis aparelhos com 88.465 pontos. Xiao Ruoteng levou a prata e Nikita Nagornny ficou com o bronze.
O Brasil teve dois representantes na final: Caio Souza e Diogo Soares. Caio teve um ótimo desempenho na primeira metade da final, chegando a ficar entre os cinco primeiros colocados, após competir nas argolas (14.500), no salto (14.200) e nas paralelas (14.500), seus melhores aparelhos. Caio caiu um pouco na classificação, após a barra fixa, quando teve uma falha de execução e tirou apenas 13.266. O brasileiro acabou tendo problemas no solo e no cavalo com alças, onde teve uma queda e terminou em 17º lugar com 81.532 pontos.
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Caio Souza nas argolas - Foto: Gaspar Nóbrega/COB |
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Diogo Soares nas barras paralelas - Foto: Gaspar Nóbrega/COB |
Foto de capa: Dylan Martinez/Reuters
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