A norte-americana Sha'Carri Richardson foi suspensa nesta sexta-feira (2) pelo período de 30 dias após ter sido flagrada no exame antidoping durante a seletiva do atletismo dos Estados Unidos para os Jogos Olímpicos em Tóquio, disputada recentemente em Eugene (USA).
A velocista foi suspensa pela Agência Antidoping dos EUA (USADA) por ter sido flagrada para a substãncia THC, presente na maconha, em um exame realizado no dia 19 de junho, dia em que disputou a final dos 100m na seletiva, em que venceu e se qualificou para Tóquio.
Desde o começo deste ano, a cannabis (THC) foi enquadrada como substância de abuso pela Agência Mundial Antidoping (WADA), que poderia levar até a quatro anos de suspensão, mas a velocista provou que o uso foi fora da competição e não tinha a ver com ganho de performance, o que reduziu a sua pena para 30 dias, começando a contar no dia 28 de junho.
Richardson aceitou a sua pena, abriu mão dos prêmios e medalhas e foi desqualificada de todas as provas do dia 19 de junho, incluindo a final dos 100m, o que tira a sua vaga para os Jogos Olímpicos.
A Federação Estadunidense de Atletismo (USATF) também se manifestou sobre a punição e disse que a situação da velocista é incrivelmente devastadora para todos envolvidos e irá trabalhar com Richardson sobre o seu bem estar mental. A atleta revelou após o final da prova que a sua mãe havia falecido uma semana antes.
De acordo com a USADA, caberá ao Comitê Olímpico dos EUA (USOPC) e a federação de atletismo sobre a elegibilidade de Sha'Carri para Tóquio.
Foto: Kirby Lee/USA Today Sports
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