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Surto em Tóquio #12: resquícios do Japão antigo no meio do quarteirão


Boa noite pessoal,

A cada dia que passa estamos mais perto dos jogos. Agora faltam 10 dias, os atletas estão chegando e a ansiedade aumenta. Termino este texto na manhã japonesa e daqui a pouco vou conhecer o Centro de Imprensa ''reformado'', com instalação de medidas de segurança e com mais coisas rolando. Assim que chegar lá mostro no instagram para vocês.

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A segunda-feira, dia 12, voltou a ver a mesinha do hotel como escritório e deu para adiantar muitas coisas, principalmente de entender como vai ser a cobertura com o Time Brasil que tá chegando e entrar em contato com jornalistas e membros de delegação de outros países para preparar algumas matérias bem legais sobre as histórias por trás dos eventos.

Depois de já conhecer de cor os vários corredores do mercadinho de esquina e vários tipos de noodle disponíveis, resolvi tentar ir em um que fica do outro lado do quarteirão. Nós só temos 15 minutos entre saída e retorno do hotel, então é bom contar com o que já é certo, mas depois de seis dias, quis mudar. A nossa rua é bem grande, com quatro vias de carro e parece uma metrópole global que poderia estar em qualquer país. A vista do quarto cheia de prédios por todo horizonte me lembra bastante os anos que morei em São Paulo também.

Aqui em Tóquio, pelo que eu entendi, além dos grandes quarteirões, existem pequenas ruas entre eles, que talvez ainda sigam os parâmetros urbanos de antes da Guerra. Daí o choque ao simplesmente atravessar a ruazinha em frente ao hotel para dar de cara não só com um parque simplesmente no meio do quarteirão, mas uma ruazinha típica japonesa, com um templo xintoísta do século XVII, portas decoradas com bandeiras e outros ornamentos e um garotinho treinando beisebol?




É essa mistura de tradição e modernidade que parece ser a cara do Japão atual e já virou tão clichê, mas me emocionou bastante ao finalmente me deparar. Bateu finalmente a sensação: é no Japão que estou! Enquanto via a cena se passar diante dos meus olhos, não tive tempo para refletir muito, afinal ainda precisava ir no mercado e voltar em 15 minutos para a porta do hotel. Mas cada vez mais empolgado com o Japão que teremos a partir do dia 14. 

Dentro do mercado e na volta, quase saí correndo. Completei o trajeto em 15 minutos exatos, ufa! Mas achei um novo mercado favorito para explorar agora.

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