Christine Mboma quebrou mais uma vez o recorde mundial sub-20 dos 200m rasos feminino na manhã desta segunda-feira (02), na Olimpíada de Tóquio. A atleta de Namíbia, que tem 18 anos de idade, correu para 21.97 na semifinal da prova, abaixando 14 décimos sobre a marca que havia feito nas eliminatórias (22.11) poucas horas antes. Ela se classificou para a final, que será disputada nesta terça.
Antes de Mboma, o recorde mundial sub-20 anterior era 22.18, de Allyson Felix, de 2004. A namibiana já abaixou mais de dois décimos esta marca. Até a Olimpíada, Mboma tinha como melhor marca pessoal 22.68, feito em 07 de junho deste ano. Além das boas marcas nos 200m, ela também é dona do recorde mundial sub-20 dos 400m rasos - sua especialidade -, batido este ano, com 49.22.
Mboma ficou na segunda colocação da segunda série semifinal, atrás da jamaicana Elaine Thompson-Herah, que foi campeã olímpica dos 100m rasos, com direito a quebra de recorde olímpico, há dois dias. Elaine marcou 21.66 e igualou seu recorde pessoal, conseguindo também a melhor marca geral das semifinais.
Além de Mboma, outra jovem atleta de Namíbia se classificou para a final dos 200m feminino. Beatrice Masilingi também ficou em segundo lutar em sua série semifinal, marcando 22.40, novo recorde pessoal. Assim como sua compatriota, ela tem 18 anos (nascidas em 2003). Masilingi ficou atrás da também jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, com 22.13.
Entre as outras classificadas está a norte-americana Gabrielle Thomas, dona da segunda melhor marca de todos os tempos, e a marfinense Marie-Josee Ta Lou, que foi quarta colocada nos 100m em Tóquio. Shaunae Miller-Uibo, de Bahamas, e a suíça Mujinga Kambundji, com direito a quebra de recorde nacional, com 22.26, completam a lista de classificadas. A final será disputada na terça, às 09h40.
Apesar de serem finalistas olímpicas nos 200m, Mboma e Masilingi são especialistas nos 400m, tendo a segunda e a terceira melhores marcas do mundo este ano. No entanto, elas não participarão dessa prova em Tóquio porque foram barradas pela World Athletics devido ao alto nível de testosterona em seus organismos - caso semelhante ao que ocorre com a sul-africana Caster Semenya.
Foto de capa: Lucy Nicholson/REUTERS
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