O COB (Comitê Olímpico do Brasil) já iniciou o planejamento para Paris 2024 e as viagens de inspeção para buscar proporcionar as melhores condições possíveis para que os atletas do país possam atingir o pico de suas performances daqui a três anos.
As primeiras ações visam conhecer e mapear o cenário que os brasileiros irão encontrar na França e ainda encontrar alternativas dentro da Europa para a preparação dos esportistas antes e durante os Jogos.
O COB já fez duas viagens ao continente europeu e irá realizar a próxima em outubro deste ano, onde pretende fechar a estrutura de treinamento para a equipe de vela em Marselha, na França.
Portugal, que recebeu a Missão Europa, solução encontrada pelo Comitê para assegurar o treinamento dos atletas em meio à pandemia, deve ser a base principal do Time Brasil na Europa no período que antecede os Jogos parisienses. O trabalho realizado na preparação do último ciclo olímpico ajudou: das 13 modalidades que passaram por Portugal, 9 conquistaram medalhas em Tóquio.
A dinâmica de preparação para Paris 2024 deve ser diferente da montada para o Japão, uma vez que diversas modalidades e confederações já estão habituadas a competir e treinar no continente europeu e a adaptação ao fuso horário é mais tranquila.
“A base principal deve ser Portugal, um comitê olímpico com que temos uma relação muito boa e que foi extremamente parceiro durante a pandemia. Essa deve ser nossa base-mãe na preparação que antecede os Jogos. Durante o evento teremos também uma base em Paris dando suporte aos atletas. Nesse momento, vamos identificando os locais e decidindo internamente quais são as melhores alternativas por questões logísticas e de custos”, afirmou Jorge Bichara, diretor de esportes do COB.
Para modalidades como o hipismo, por exemplo, o transporte dos animais, que já estão na Europa, será bem mais tranquilo. Outras modalidades terão seus materiais de treino enviados para o continente europeu nos próximos meses.
“Aparentemente teremos uma dinâmica mais tranquila do que no Japão, já que muitas confederações já têm suas estruturas tradicionais da Europa. Gostamos muito de Espanha e Portugal pela proximidade de cultura e idioma que facilita para os atletas. Vamos buscar o melhor para dar todo o suporte aos nossos atletas”, completou Bichara.
Foto: Wander Roberto/COB
0 Comentários