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Com gol de Malcom na prorrogação, Brasil vence Espanha e conquista o bicampeonato olímpico em Tóquio


Bicampeões
! O Brasil venceu a Espanha por 2 a 1 em Yokohama neste sábado (7) com gols de Matheus Cunha e Malcom, se consagrando bicampeão olímpico de forma consecutiva. Oyarzabal marcou para a Espanha. A vitória foi suada e só veio no segundo tempo da prorrogação. A conquista fechou o dia mais dourado do Brasil em Jogos Olímpicos, com três conquistas.


O Brasil agora se junta a Hungria, Uruguai, Argentina e Grã-Bretanha entre os países que conseguiram o bicampeonato consecutivo na história olímpica. Daniel Alves conquistou seu 42º título na carreira e "levantou a taça" que faltava que era a medalha de ouro olímpica.


Esse ouro é o sétimo do país em Tóquio, igualando a marca alcançada na Rio-2016. O Brasil assumiu a 12ª colocação do quadro de medalhas contando ainda com quatro pratas e oito bronzes.


A seleção jogou bem durante todo o primeiro tempo e cansou durante o segundo. O técnico André Jardine só foi mexer no fim do tempo regulamentar e mostrou ter estrela com o gol de Malcom, que foi quem entrou. 


O autor do gol do título só conseguiu liberação do Zenit da Rússia no último momento e entrou na lista quando a FIFA e o COI liberaram a entrada de mais quatro jogadores.


O jogo

Os dois times começaram se estudando bastante, mantendo marcação alta e sem muita efetividade no ataque. A primeira chegada foi brasileira, com um cruzamento de Arana interceptado por Unai Simón. O ataque mais perigoso da Espanha veio aos 15 minutos, em jogada para Oyarzabal na pequena área e Diego Carlos afastando em cima da linha.


Com 24 minutos, Richarlison recebeu no lado esquerdo da área e chutou a bola na rede pelo lado de fora. No minuto 33, Mateus Cunha dividiu com o goleiro após cobrança de falta e o árbitro de vídeo interpretou a jogada como pênalti, o que foi confirmado pelo árbitro de campo. 


Richarlison cobrou mal e mandou a bola por cima do gol.

Cobrança de Richarlison para fora (Foto: Stoyan Nenov/ Reuters)

Já nos acréscimos, Claudinho cruzou forte na área, Daniel Alves evitou a saída da bola e a bola sobrou no meio para Matheus Cunha, que ganhou de três zagueiros e tocou a bola pro gol, 1 a 0 Brasil.


A seleção brasileira voltou querendo jogo. Com 6 minutos, Richarlison recebeu livre, deixou Oscar Gil no chão e finalizou. A bola desviou em no goleiro e bateu no travessão. A Espanha começou a reagir e a mandar bola na área brasileira. Foi assim que aos 14 minutos, Soler mandou na ponta esquerda para Oyarzabal bater de primeira e empatar o jogo.


O mesmo Soler minutos depois bateu de fora da área exigindo uma defesa em dois tempos do goleiro Santos. O jogo ficou por muito tempo sem grandes emoções, mas aos 40, de novo o meia espanhol assustou a defesa brasileira


Soler cruzou direto pra área, a bola encobriu o goleiro e bateu no travessão. Até o momento, o técnico Jardine não havia feito substituição. Aos 43, mais uma bola na trave, agora em chute de Bryan Gil.


A primeira substituição veio entre o fim do tempo normal e o início da prorrogação com a entrada de Malcom no lugar de Matheus Cunha. Foi o jogador do Zenit quem fez a primeira jogada de perigo da prorrogação com um chute desviado para fora.


Com 10 minutos da primeira parte da prorrogação, Arana tentou um chute cruzado e Simon defendeu. No intervalo da prorrogação, Jardine decidiu colocar Reinier no lugar de Claudinho, fazendo a segunda substituição do Brasil no jogo, naquele momento a Espanha já havia feito cinco.


Logo no começo da segunda etapa da prorrogação, o Brasil partiu no contra-ataque e Antony lançou Malcom que mandou no esquerdo do goleiro, desempatando o jogo e marcando o gol do ouro. Bruno Guimarães ainda tentou um chute de longe que foi para fora. A seleção segurou o jogo até o final e pode comemorar o ouro. 


Ficha técnica:


Brasil: Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos, Arana; Antony (Gabriel Menino), Bruno Guimarães, Douglas Luiz, Claudinho; Matheus Cunha (Malcom) e Richarlison (Paulinho).


Técnico: André Jardine


Espanha: Unai Simón; Cucurella (Miranda), Pau Torres, Éric Garcia, Óscar Gil (Vallejo); Mikel Merino (Soler), Zubimendi (Moncayola), Pedri; Dani Olmo , Asensio (Bryan Gil) e Oyarzabal (Rafa Mir).


Técnico: Luis de La Fuente


Gols: Matheus Cunha (46/1ºT) e Malcom (2/2ºP); Oyarzabal (16/2ºT)

Local: Estádio Internacional de Yokohama


Foto em destaque: Stoyan Nenov/ Reuters

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