Segundo o comunicado, a atleta está suspensa provisoriamente pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e já está em processo de retorno ao Brasil. De acordo com o COB, o teste antidoping teria sido realizado fora do período de competições, ainda em 7 de julho, no centro de treinamento da modalidade em Saquarema, no Rio de Janeiro. A entidade não entrou em detalhes sobre a infração cometida.
Sem Tandara, o Brasil enfrenta a Coreia do Sul na manhã desta sexta-feira (06), às 09h da manhã. A possível substituta será Rosamaria, que entrou muito bem nas quartas-de-final contra o Comitê Olímpico Russo, marcando 16 pontos saindo do banco. Outras opções seriam Natália e Ana Cristina, ponteiras que podem atuar improvisadas na posição de oposta. A princípio, o time brasileiro não será prejudicado, a não ser que mais atletas também sejam suspensas pelo mesmo motivo.
Artigo 11 do regulamento anti-doping dos Jogos Olímpicos versa sobre os esportes coletivos. Prevê testagem coletiva quando é identificado um caso de doping e condiciona sanções mais sérias a um impacto esportivo na competição (pags 30/31): https://t.co/rDMrlCXL9c
— Leonardo Dahi (@leonardodahi) August 6, 2021
Aos 32 anos, Tandara participou de sua segunda edição olímpica em Tóquio. Em Londres-2012, ela foi reserva de Sheilla na campanha que deu ao Brasil o bicampeonato dos Jogos. Em postagem publicada no Instagram, a assessoria informou que a jogadora está "trabalhando em sua defesa" e só vai se pronunciar após a conclusão do caso.
Ela é a segunda atleta da delegação brasileira cortada da Olimpíada de Tóquio por conta de doping. Nas vésperas da competição, o COB foi notificado do caso de Fernando Reis, do levantamento de peso, um dia antes da abertura dos Jogos. Ele era candidato forte à medalha na categoria +109kg, mas nem viajou para o Japão. Ainda na corrida olímpica, a judoca campeã na Rio-2016, Rafaela Silva, também foi pega em exame antidoping e não pôde brigar por uma vaga em Tóquio.
Foto: Wander Roberto/COB
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