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Jerusa e Thalita têm nova chance de dobradinha, e Petrúcio, Thomas Ruan e Lucas Lima passam para final dos 400m

Guia atras de atleta cega com uniformes prestes a correr

Além dos três brasileiros que disputaram finais na noite desta quinta-feira (3), nos Jogos Paralímpicos de Tóquio com destaque para João Victor Teixeira que levou o bronze no lançamento de disco F37, seis brasileiros buscaram vagas nas finais em pista no atletismo e cinco conseguiram vaga na disputa por medalhas. Confira como foram as eliminatórias para o Brasil em Tóquio 2020.

Uma nova chance para a dupla do T11 feminino

Duas brasileiras estarão na final dos 200m rasos para T11 feminino que acontece neste sábado (4) às 7:29 da manhã. A única  das três brasileiras presentes na semi que não passou foi Lorena Spoladore, que terminou em sexto nos 200m rasos femininos, em que apenas quatro participam da final e terá novamente a participação de Jerusa Geber e Thalita Simplício na decisão. 

Como aprendemos a duras penas, apesar de termos quatro atletas, ainda não é garantia de medalha. De qualquer maneira, a semifinal deixou a torcida brasileira cheios de esperança para a final: Jerusa venceu a primeira bateria e Thalita, com tranquilidade, a segunda.

No caminho das brasileiras estão a venezuelana Linda Patricia Perez, ouro nos 100m rasos, e a atual campeã mundial da prova, Liu Cuiqing, chinesa que também levou o título em 2015. Em Tóquio ela já venceu o ouro nos 400m, prata nos 100m e as brasileiras tentarão lhe conceder ao menos a medalha de bronze, para igualar seu desempenho no Rio-2016: ela foi ouro nos 400m, prata nos 200m e bronze nos 100m na cidade carioca, além de ouro no revezamento 4x100m T11-13.

Thalita que foi prata nos 400m em Tóquio 2020 foi vice nesta prova no mundial de Dubai, em 2019. Já Jerusa foi medalhista de prata em Londres-2012 e bronze em Pequim-2008 nos 200m rasos e vice nesta prova nos mundiais de 2011 e 2013, o que mostra a longevidade da acreana de 39 anos.

Já quando falamos de versatilidade, o nome a ser destacado é de Lorena Spoladore que foi semifinalista nos 100m rasos, quarto colocada no salto em distância e já medalhou na Rio-2016 tanto no salto (bronze em distância T-11) quanto no revezamento (prata no 4x100 T11-13), além de ter participado do revezamento universal.

A paranaense de 25 anos foi terceira colocada nos 200m no mundial de Dubai-2019, e esperava conseguir subir ao pódio finalmente nos 200m, mas ficou apenas em terceiro lugar na primeira semifinal, com 25.95 e a 66 centésimos de sua melhor marca pessoal ficou em sexto no geral, fora da final.


Marroquino a frente de brasileiros nos 400m rasos  T47

Na disputa dos 400m rasos T47, os três brasileiros se garantiram na final. Destaque para Petrúcio Ferreira e Thomas Ruan que fizeram dobradinha ouro-prata no mundial de 2019 e fizeram segundo e terceiro melhor tempo, só atrás do marroquino Ayoub Sadni. Lucas Lima fez o quinto melhor tempo e completa o trio brasileiro. 

Na primeira parcial, Petrúcio viu Sadni disparar na frente para fazer melhor marca de sua carreira, 47.82, próximo do recorde mundial do australiano Heath Francis, marcado em Pequim-2008, que é de 47.69. Porém, a segunda colocação com 49.76 foi mais do que suficiente para Petrúcio garantir vaga na final. Lucas Lima ficou em quarto lugar, correndo a 50.31 e se garantiu pelo tempo. 


Petrúcio, campeão mundial nos 100m e 400m rasos do T47 tenta fazer a dobradinha também em Tóquio, depois de ter vencido os 100m rasos. Na Rio-2016 ele foi campeão olímpico nos 100m e vice nos 400m. Vice-campeão mundial em 2019, Thomas Ruan deverá ser um de seus principais adversários. Já Lucas Lima, classificado como T46, já ficou em sexto lugar nos 100m rasos em Tóquio 2020.

Brasil participa de estreia do revezamento universal, mas fica fora de final

Na primeira vez que o revezamento universal 4x100 misto, é disputado em Jogos Paralímpicos o Brasil participou diretamente da primeira bateria, mas ficou de fora da final. A prova é composta por pessoas com quatro tipos de classificação: na primeira perna, atletas com limitação visual, que passam o bastão para amputados. Atletas com problemas de coordenação motora são os terceiros a competir e por fim, corrida de cadeirantes.

O Brasil abriu com Lorena Spoladore, que passou para Washington Júnior (T47), Ricardo Mendonça (37) e fechou com Vanessa Cristina (T54). O Brasil fez uma boa corrida, e chegou a liderar na última transição, mas terminando com uma mulher contra dois homens, o Brasil acabou superado pela China e Grã-Bretanha , terminando em 49.84 próximo a sua melhor marca (49.72). Foi recorde mundial da China, com 46.02, batendo a marca que já era do gigante asiático, de 46.35.

Foto: Helano Stuckert/rededoesporte.gov.br

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