Luis conseguiu melhor resultado do país na modalidade em Paralimpíadas, que até então só tinha um bronze na Rio-2016, com Caio Ribeiro. O jovem Peter Kiss, atual campeão mundial, não só levou o ouro como também estabeleceu a melhor marca da história da prova em Paralimpíadas. O francês Remy Boulle ficou com o bronze.
Balizado na raia 5, Luis teve uma ótima saída e liderou os primeiros metros de corrida. Sua alegria, porém, durou pouquíssimo tempo, já que Kiss logo tomou a ponta, disparou e não foi mais alcançado. Luis se manteve na segunda colocação e sofreu alguns sustos de Boulle, mas conseguiu segurar a posição.
Aos 36 anos, Luis Carlos Cardoso foi quarto colocado nesta prova na Rio-2016 e agora consegue seu primeiro pódio. Ele tem no currículo um título mundial no KL1, em 2015, além de quatro bronzes mundiais consecutivos, entre 2016 e 2019. Luis ainda disputará a semifinal do VL2 em Tóquio, prova em que é o atual campeão mundial.
Outras finais
Outros três brasileiros participaram das finais nesta quinta. Bronze na Rio-2016, Caio Ribeiro terminou na quinta colocação no KL3, marcando 42.005, a pouco mais de 0.700 atrás do terceiro colocado, o britânico Robert Oliver. O ucraniano Serhii Yemelianov foi ouro, sagrando-se bicampeão paralímpico, enquanto o russo Leonid Krylov faturou a prata.Já Fernando Rufino foi o sexto colocado no KL2. Depois de ter ido muito bem na semifinal, ele não teve uma boa saída na final e precisou fazer uma prova de recuperação. A disputa foi muito embolada e Peão chegou a brigar pelo quarto lugar, e terminou em sexto, a seis décimos do pódio. O australiano Curtis McGrath foi ouro.
Na única disputa feminina, Debora Raiza Benevides ficou em sétimo lugar no VL2, prova que faz sua estreia no programa, bem distante das primeiras colocações. A britânica Emma Wiggs confirmou o favoritismo e levou o ouro. Aos 41 anos, ela foi ouro no KL2 na Rio-2016 e é bicampeã munidal no VL2.
Foto de capa: Miriam Jeske/CPB
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