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Rebeca Andrade e Caio Souza são campeões brasileiros no individual geral

Rebeca Andrade se apresenta no solo. Ela veste um leotard colorido em rosa e vermelho e detalhes em strass


A campeã olímpica Rebeca Andrade foi o grande destaque do primeiro dia de competição da categoria adulta no Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. A ginasta venceu o individual geral com 57.950* pontos. Entre os homens, Caio Souza foi o campeão.

Rebeca, defendendo o Flamengo, começou se apresentando no solo, onde reduziu a dificuldade da sua série, tirando os dois Tsukaharas da sua série. Mesmo assim, tirou a nota mais alta do dia no aparelho: 13.800. No salto, onde foi campeã em Tóquio 2020, Rebeca Andrade fez um Yurchenko com dupla pirueta com ótima execução, recebendo 15.050 pontos para o salto (de um máximo de 15.500).


Nas barras assimétricas, a ginasta rubro-negra teve uma apresentação excelente, conseguindo 15.100 pontos, mesmo não fazendo algumas conexões que costuma fazer e que podem aumentar sua nota de dificuldade. Na trave, Rebeca conseguiu 14.000 pontos, encerrando com 57.950 pontos no total. 

A prata ficou com Lorrane Oliveira, do Flamengo, com 52.350 pontos. Sua melhor apresentação foi nas barras assimétricas onde conseguiu 14.100 pontos, avançando em segundo lugar para a final do aparelho. Christal Bezerra, do Centro Olímpico, levou o bronze no individual geral com 51.700. A ginasta ficou em primeiro lugar no salto sobre a mesa, com média 13.200.

Na competição por equipes, o Flamengo venceu com 162.000. A equipe carioca também contou com as veteranas Jade Barbosa e Daniele Hypólito e duas ginastas da categoria juvenil: Hellen Carvalho e Maria Moreno. Jade, voltando de uma lesão no joelho, competiu apenas nas barras assimétricas e na trave, avançando para as finais. Já Daniele competiu pela primeira vez desde 2018 no Campeonato Brasileiro.

A equipe do CEGIN foi a vice-campeã. Com Ana Luiza Lima, Júlia Soares, Carolyne Pedro, Alana Oliveira, Josiany Silva e Natália Jesus, o time paranaense conseguiu 152.350 pontos. Na terceira colocação ficou o Centro Olímpico com 143.500. A equipe paulista contou com Christal Bezerra, Gabriela Barbosa, Sophia Fernandes e Isabella Gardziullis.

Entre os homens, Caio Souza venceu o individual geral. O atleta do Minas Tênis Clube conquistou 83.700 pontos na soma dos seis aparelhos. O ginasta começou no cavalo com alças onde conseguiu 12.800. Na sequência, Caio fez a melhor apresentação do dia nas argolas, conseguindo 14.400 pontos. 

No salto sobre a mesa, aparelho no qual foi finalista em Tóquio, Caio conseguiu 14.275 de média, avançando em primeiro lugar para a final.O ginasta terminou a competição com 14.250 na barra fixa e 13.900 no solo.

 

A prata do individual geral foi para Francisco Barretto Jr. do Pinheiros com 80.300. O ginasta teve a melhor nota do campeonato no cavalo com alças (13.400). O bronze ficou com Johnny Oshiro da SERC ficou com o bronze com 79.650. Sua melhor performance foi no salto sobre a mesa onde conseguiu 14.050 pontos.

Na competição por equipes, o Minas, com Caio Souza, Gabriel Barbosa, Lucas Bittencourt, Rankiel Neves, Bernardo Miranda e Mateus Camilo, venceu com 242.00, com as melhores notas em todos os aparelhos, com exceção das argolas. O Pinheiros ficou com a prata com 240.850. A equipe paulistana, com Arthur Nory, Francisco Barretto Jr., Patrick Correa, Diogo Paes, Guilherme Oliveira e Leonardo Souza, teve uma rotação ruim no cavalo com alças, ficando 1.150 atrás do time mineiro. 

Ginastas e técnicos do Minas posam para foto
Equipe masculina do Minas - Foto: Ricardo Bufolin/CBG
SERC de São Caetano do Sul ficou com a medalha de bronze com 228.750. Além de Johnny Oshiro (bronze no individual geral), o time também teve Yuri Guimarães, Gabriel Cerqueira, Murilo Pontedura e Vitor Ribeiro.

Veja, abaixo, as classificações finais das disputas por equipes e do individual geral e os atletas classificados para as finais por aparelho, que serão realizadas no domingo (3), às 9h30 no horário de Brasília.

Classificação final:

Individual geral feminino
1. Rebeca Andrade (Flamengo) 57.950
2. Lorrane Oliveira (Flamengo) 52.350
3. Christal Bezerra (Centro Olímpico) 51.700
4. Julia Soares (Cegin) 50.850
5. Ana Luiza Lima (Cegin) 50.250
6. Beatriz Lima (Pinheiros) 49.550
7. Gabriela Barbosa (Centro Olímpico) 48.200
8. Amanda Lima (SESI) 47.950
9. Gleyce Lino (Osasco) 47.850
10. Rafaela Oliva (GNU) 47.650

Equipes feminino
1. Flamengo 162.00
2. Cegin 152.350
3. Centro Olímpico 143.500
4. SESI 143.150
5. Grêmio Náutico União 141.200
6. Fluminense 137.250
7. Minas 97.500

Individual geral masculino
1. Caio Souza (Minas) 83.700
2. Francisco Barretto (Pinheiros)
3. Johnny Oshiro (SERC) 79.650
4. Gabriel Barbosa (Minas) 76.850
5. Patrick Correa (Pinheiros) 76.750
6. Lucas Bittencourt (Minas) 76.050
7. Yuri Guimarães (SERC) 74.850
8. Diogo Paes (Pinheiros) 74.500
9. Josué Heliodoro (Sogipa) 73.750
10. Rodrigo Santos (BFC) 72.400

Equipes masculino
1. Minas 
2. Pinheiros
3. SERC 228.750
4. Grêmio Náutico União 207.900
5. Centro Olímpico 207.400
6. Flamengo 196.000
7. Setor Leste 175.100

Classificados para as finais por aparelho:

FEMININO

Salto sobre a mesa:
1. Christal Bezerra (Centro Olímpico) 13.200
2. Beatriz Santos (Fluminense) 12.975
3. Hellen Silva (Flamengo) 12.675
4. Gleyce Lino (Osasco) 12.475
5. Marcela Meireles (Fluminense) 12.425
6. Maria Santos (Fluminense) 12.350
7. Luiza Abel (GNU) 12.350
8. Yasmin Ribeiro (Fluminense) 12.300

Barras Assimétricas:
1. Rebeca Andrade (Flamnego) 15.100
2. Lorrane Oliveira (Flamengo) 14.100
3. Jade Barbosa (Flamengo) 13.200
4. Camila Almeida (Minas) 12.950
5. Carolyne Pedro (Cegin) 12.800
6. Christal Bezerra (Centro Olímpico) 12.650 
7. Amanda Lima (SESI) 12.100
8. Ana Luiza Lima (Cegin) 12.000

Trave:
1. Rebeca Andrade (Flamengo) 14.000
2. Josiany Silva (Cegin) 13.400
3. Jade Barbosa (Flamengo) 13.000
4. Maria Moreno (Flamengo) 12.850
5. Gleyce Lino (Osasco) 12.850
6. Christal Bezerra (Centro Olímpico) 12.800
7. Rafaela Oliva (GNU) 12.650
8. Beatriz Lima (Pinheiros) 12.650

Solo:
1. Rebeca Andrade (Flamengo) 13.800
2. Julia Soares (Cegin) 13.750 
3. Ana Luiza Lima (Cegin) 13.550
4. Lorrane Oliveira (Flamengo) 13.050
5. Christal Bezerra (Centro Olímpico) 12.850
6. Gabriela Barbosa (Centro Olímpico) 12.500
7. Camille Fonseca (SESI) 12.300
8. Gabriela Reis (SESI) 12.300

MASCULINO

Solo:
1. Caio Souza (Minas) 13.900
2. Arthur Nory (Pinheiros) 13.800
3. Patrick Correa (Pinheiros) 13.700
4. Lucas Bittencourt (Minas) 13.600
5. Bernardo Miranda (Minas) 13.550
6. Gabriel Barbosa (Minas) 13.300
7. Rodrigo Santos (BFC) 13.200
8. Francisco Barretto Jr. (Pinheiros) 13.150

Cavalo com alças:
1. Francisco Barretto Jr. (Pinheiros) 13.450
2. Johnny Oshiro (SERC) 13.250
3. Bernardo Miranda (Minas) 12.850
4. Caio Souza (Minas) 12.800
5.  Gabriel Barbosa (Minas) 12.600
6. Vinicius Machado (Setor Leste) 12.050
7. Rankiel Neves (Minas) 12.000
8. Josué Heliodoro (Sogipa) 11.900

Argolas:
1. Caio Souza (Minas) 14.400
2. Guilherme Oliveira (Pinheiros) 13.800
3. Johnny Oshiro (SERC) 13.350
4. Leonardo Souza (Pinheiros) 13.150
5. Francisco Barretto Jr. (Pinheiros) 13.100
6.  Patrick Correa (Pinheiros) 13.000
7. Lucas Bittencourt (Minas) 12.900
8. Mateus Camilo (Minas) 12.600

Salto sobre a mesa:
1. Caio Souza (Minas) 14.275
2. Yuri Guimarães (SERC) 14.125
3. Josué Heliodoro (Sogipa) 13.925
4. Gabriel Barbosa (Minas) 13.700
5. Rodrigo Santos (BFC) 12.350
6. Kayke Santos (Centro Olímpico) 12.025

Barras Paralelas:
1. Caio Souza (Minas) 14.100
2. Patrick Correa (Pinheiros) 14.050
3. Bernardo Miranda  (Minas) 13.500
4. Francisco Barretto Jr. (Pinheiros) 13.500
5. Johnny Oshiro (SERC) 13.450
6. Yuri Guimarães (SERC) 13.050
7. Gabriel Barbosa (Minas) 12.800
8. Diogo Rodrigues (Setor Leste) 12.750

Barra Fixa:
1. Arthur Nory (Pinheiros) 14.650 
2. Francisco Barretto Jr. (Pinheiros) 14.250
3. Caio Souza (Minas) 14.250
4. Diogo Paes (Pinheiros) 13.800
5. Patrick Correa (Pinheiros) 13.500
6. Rankiel Neves (Minas) 13.000
7. Lucas Bittencourt (Minas) 13.000
8. Johnny Oshiro (SERC) 12.800

*No Campeonato Brasileiro, os atletas podem receber bônus de 0.1 a 0.3 nas suas apresentações. A prática é comum nas competições domésticas de vários países.

Fotos: Ricardo Bufolin/CBG

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