Os organizadores dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020 anunciaram que durante o período dos eventos foram registrados cerca de 450 milhões de ataques cibernéticos, mas os ataques foram bloqueados evitando interrupções.
Apesar das preocupações de que o evento esportivo global seria alvo fácil para os hackers, a escala de ataques durante a competição no Japão foi menor se comparado a Londres 2012 e aos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeonchang 2018.
Segundo o Comitê Organizador de Tóquio 2020, desde a abertura das Olímpiadas no dia 23 de julho até o encerramento dos Jogos Paralímpicos, cerca de 450 milhões de ciberataques foram direcionados ao site oficial foram bloqueados.
Embora os detalhes dos ciberatques sejam desconhecidos, acredita-se que a maioria foram distribuídos de negação de serviço ou DDoS, nos quais os hackers sobrecarregam as redes enviando uma grande quantidade de dados em um curto período de tempo.
Os Jogos Olímpicos de Londres registraram o maior número de ataques cibernéticos confirmados, com cerca de 2,3 bilhões de tentativas de ataques a todas organizações relacionadas a competição.
Durante a edição olímpica de inverno em Pyeonchang, cerca de 600 milhões de ataques cibernéticos foram tentados. Esperava–se que Tóquio enfrentasse uma escala de ameaça ainda maior do que Londres, mas o que se viu foi 20 por cento do montante registrado se comparados a Londres 2012.
O Centro Nacional de Preparação para Incidentes e Estratégias para Cibersegurança disse que o funcionamento da competição não foi afetada por ataques cibernéticos.
Foto: Unsplash
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