As autoridades chinesas foram acusas de “impedir continuamente” a imprensa internacional de cobrir os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, em Pequim, negando ou até mesmo ignorando os pedidos de acesso para cobrir a competição.
Autoridades chinesas são acusadas de dificultar acesso da imprensa internacional para cobertura de Pequim 2022
O porta-voz do Clube de Correspondentes Estrangeiros da China (FCCC), órgão que atua em nome da mídia estrangeira na China, disse: “os membros que fazer para da organização tem relatado que por semanas vem tentando contato para se credenciar para a edição olímpica Pequim 2022 e vem recebendo um retorno desprezível”.
A FCCC disse que já existem relatos de que desde o ano passado, os jornalista estrangeiros vem enfrentando dificuldades de acesso a cobertura ligadas a eventos ligados a Pequim 2022, como a chegada da chama olímpica.
“Jornalistas estrangeiros que tentam se inscrever em eventos tem negados os vistos porque os órgãos responsáveis limitam a participação apenas aos meios de comunicação escolhidos, e que a as alegações são de que os eventos estão lotados e solicitam exames de Covid 19 em um prazo impossível para se enviar os resultados”.
O relato da FCCC mostram depoimentos, como o de um jornalista norte-americano que disse que foi interrogado pela polícia após tentar tirar fotos com seu telefone de um local, de uma via pública.
Também foi apontado dificuldade de acesso as pista de Chongli e Yanqing, que serão instalações que receberão a competição olímpica.
O relacionamento da China com a mídia internacional é péssimo nos últimos anos. Com grandes veículos de imprensa como o New York Times, Washington Post e Wall Street Journal permanecem com os cargos de correspondentes vago na China, após caso de expulsão de dezenas de reportes em 2020.
“Faltando menos de três meses para o início de Pequim 2022, ainda há uma enorme incerteza sobre como e se os correspondentes estrangeiros poderão cobrir o Jogo”, finaliza o porta-voz da FCCC.
Foto: AP Photo/ Anda Wong
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