O presidente do Comitê Olímpico Sueco (SOC), Mats Arjes, descartou um possível boicote aos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022, apesar de alegar que a liberdade de expressão e outros direitos humanos são uma “parte importante dos valores olímpicos”.
Arjes disse que apenas uma ação liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU) impediria o SOC de enviar uma equipe a Pequim 2022.
“A equipe olímpica sueca participará das Olimpíadas 2022 da mesma forma que fizemos em outros jogos”.
“Só uma decisão da ONU ou algo parecido pode um isso”, completa Arjes.
A questão do boicote à Pequim 2022, tem recebido constantes apelos de grupos humanitários e até a atletas, que questionam questões de direitos humano envolvendo a China, principalmente no tratamento dados aos muçulmanos uigures em Xinjiang. Um dos críticos do governo chinês no que diz respeito a questões humanitárias é o medalhista olímpico no biatlo, o sueco Sebastian Samuelsson, que recentemente fez críticas a escolha da China como sede olímpica no twitter, mas garantiu que não cabe aos atletas liderarem um boicote.
A China vem recebendo constante acusações de usar submeter os uigures à trabalho forçado e detê-los em campos de concentração e submete-los a constantes torturas.
A China até o momento recusou os apelos da ONU.
Também são alvos de críticas, as ações em Hong Kong e Tibet, alimentando mais ainda os pedidos de boicote a Pequim 2022.
Questionado, o presidente do Comitê Olímpico Internacional Thomas Bach, insistiu que a organização não é um “governo supremo” ao defender a realização dos Jogos na China.
Foto: AFP Photo
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