O Brasil foi o campeão do 1º Pan-Americano de paraciclismo ao conquistar 122 medalhas no total durante as provas que foram realizadas entre os dias 17 e 20 de março, em Maringá (PR). O evento contou com 170 atletas de 11 países em disputas de pista e estrada.
O país anfitrião terminou a competição com 45 de ouro, 37 de prata e 40 de bronze. Na segunda colocação, ficou a Colômbia, com 44 pódios (28 ouros, 13 pratas e três bronzes). Já a Argentina encerrou o Pan-Americano em terceiro lugar: 12 ouros, 17 pratas e 11 bronzes – 40 medalhas ao todo.
Além destes três países, outras oito nações foram representadas no torneio: Venezuela, Chile, Peru, República Dominicana, Uruguai, Jamaica, Panamá e Paraguai.
A competição distribuiu pontos nos rankings mundiais, tanto no individual quanto n classificação entre nações. Tais rankings serão utilizados como base para a classificação dos ciclistas ao Parapan-Americano de Santiago 2023 e aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
“Iniciarmos a corrida de classificação paralímpica na frente é muito importante, pois se alcançarmos a classificação de algumas vagas com antecedência, poderemos realizar uma preparação ainda mais especifica. Isso, caso ocorra, dará uma maior tranquilidade e confiança aos atletas e à comissão técnica. Ou seja, poderemos atingir um número inédito de vagas para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, aumentando, assim, as chances de medalha para o Brasil”, declarou Edilson Rocha “Tubiba”, coordenador do ciclismo paralímpico na Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).
Dono de três medalhas de ouro nas provas de pista em Maringá, o paulista Lauro Chaman, 34, afirmou querer fazer parte da história do ciclismo paralímpico brasileiro é muito gratificante.
"Vivemos um momento muito importante para o esporte. Poder receber atletas de todo continente para competir na nossa casa em um evento deste nível é muito importante para a evolução dos atletas brasileiros. Gostaria de agradecer à CBC e ao CPB por todo o trabalho e cuidado que tem com a nossa modalidade e dedicar as medalhas à minha família”, destacou Lauro, que representou o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e conquistou duas medalhas nos Jogos do Rio 2016: prata e bronze nas provas de contrarrelógio.
Foto: Alan Modesto/CBC
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