O Brasil brilhou na terceira noite do Campeonato Continental das Américas de Boxe. Os quatro brasileiros que venceram no sábado (26) passaram para as semifinais garantindo um lugar no pódio cada.
Ao todo, 197 atletas divididos em 75 atletas da categoria feminina e 122 da masculina de 25 países estão competindo em Guayaquil.
No sábado, Luiz Oliveira (57kg) dominou amplamente Shawn Joseph, de Trinidad e Tobago. Luiz iniciou conectando golpes tanto de longa distância como ganchos no corpo na curta distância, com efetividade.
A partir de segundo round o adversário apenas fugiu, tentando sobreviver à grande quantidade de golpes duros tanto na cabeça quanto no corpo.
No terceiro round, após um cruzado de esquerda forte e uma sequência de muitos golpes, a árbitra abriu a contagem protetora, que se seguiu até o número 8.
A árbitra então deu continuidade na luta e o brasileiro pressionou com outra sequência de ganchos no corpo e cruzados na cabeça, quando a árbitra canadense encerrou a luta. Luiz venceu por RSC – Refree Stop Combat.
Wanderson Oliveira (67kg) enfrentou o surpreendente Daniel Romero, da Guatemala. Romero exigiu muita intensidade de Wanderson, já que tomava golpes duros e continuava caminhando para frente e atirando golpes. A luta exigiu 100% da capacidade física de Wanderson, que venceu por unanimidade.
Keno Marley (86kg) obteve uma vitória tranquila contra Daniel Guzman, da República Dominicana. Keno se utilizou de sua técnica e tática apuradas com contra golpes tanto de encontro quanto de resposta. No terceiro round, Keno freou os ataques do adversário com clinches, já que ele veio para o tudo ou nada. Ao final, Keno foi declarado vencedor por 5:0.
Ramon Souza (92kg) fez uma excelente luta contra Jason Vargas, da Costa Rica. Se movimentou bem e demonstrou bom preparo físico, caminhando sempre para frente e desferindo grande número de golpes. Ramon venceu pro 5:0.
Ruan Pablo (51kg), que tem apenas 19 anos e está em sua primeira competição internacional, teve uma luta muito disputada contra o veterano Mário Cepeda, da República Dominicana.
Cepeda procurou utilizar a sua maior envergadura, se movimentando bem e golpeando na longa distância. Juan não se intimidou e, por possuir um estilo de trocação franca, caminhou o tempo todo para frente, obtendo sucesso em alguns ataques.
Habilidoso, o domincano conseguia “boxear” nas laterais e diagonais, fazendo muitas vezes o Brasileiro jogar os golpes no vazio. Na visão dos juízes, o dominicano foi melhor e venceu por 3:2.
Foto: Divulgação
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