A FINA (Federação Internacional de Natação) decidiu nesta quarta (23), suspender atletas da Rússia e de Belarus de participarem de suas competições até o fim de 2022. Os dois países ainda foram proibidos de receber eventos da entidade, assim confirmando a retirada do Mundial de piscina curta, da cidade de Kazan.
A entidade vinha sendo criticada por ser uma das poucas, junto da World Athletics (Federação Internacional de Atletismo) a não banir os atletas dos dois países, permitindo que eles competissem sob bandeira neutra e sem a execução do hino em caso de medalha de ouro.
A suspensão dos atletas foi uma recomendação do COI, após os dois países quebrarem a trégua olímpica, com a invasão a Ucrânia.
A decisão veio após ameaças de alguns países como Suíça, Polônia e Alemanha de boicotar o Mundial de Esportes Aquáticos, que será realizado entre junho e julho, em Budapeste (HUN), caso russos e bielo-russos participassem.
O nadador Evgeny Rylov, campeão olímpico dos 100 e 200m nado costas em Tòquio-2020, será investigado por quebrar regras da FINA, após ter participado de uma manifestação política no estádio Luzhniki, em Moscou, a favor da invasão.
A FINA diz estar discutindo onde será realizado o Mundial de piscina curta, previsto pra dezembro e reiterou seu apoio a natação ucraniana, torcendo para que eles consigam se preparar para as competições.
A invasão da Ucrânia por parte da Rússia e apoiada por Belarus, completa um mês nesta quarta e já matou quase mil civis do lado ucraniano, enquanto os russos não divulgam o número de baixas.
Foto: Jesper Nielsen
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