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Estudos comprovam que música pode auxiliar no desempenho de atletas



Um estudo publicado recentemente pelo site de palpites em futebol Betway Insider mostra que a música pode influenciar no desempenho dos atletas em grandes competições. Os experimentos foram conduzidos por profissionais, que atestaram o estímulo positivo na execução de tarefas físicas e no esforço aplicado.

A pesquisa foi conduzida pelo professor Marcelo da Silva Marques, doutorando da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da Universidade de São Paulo (USP), e com trabalho na área de concentração de Estudos Biodinâmicos da Educação Física e Esporte.

Buscando entender porque a música seria um estímulo positivo, o profissional buscou avaliar atletas que realizavam esforços de alta intensidade com uso de música, e os que praticavam sem nenhum efeito sonoro.

“Durante o desempenho, não houve efeito da música, fosse imposta ou auto selecionada, mas em compensação, durante o intervalo de recuperação, os participantes reportaram menos desconforto. Durante o exercício, nada mudou, mas a percepção de cansaço foi atenuada durante o intervalo. Ou seja, ele ia para o próximo tiro menos cansado”, afirmou Marcelo Marques em entrevista à Betway, casa de aposta online.

Para o profissional, o ato de ouvir música antes de competições, algo muito comum entre os atletas, pode influenciar o desempenho dos atletas. “Acreditamos que o estímulo musical antes da tarefa, seja atleta ou alguém indo para uma academia, causa um efeito”, defende o pesquisador na matéria.

O pesquisador lembra, ainda, que a Olimpíada de Tóquio em 2021 reforçou essas evidências, com alguns atletas competindo ouvindo música no fone de ouvido enquanto faziam as manobras. 


Música pode melhorar não apenas desempenho dos atletas, mas também seu humor

Ainda, outro estudo conduzido na Universidade de Brunel, no Reino Unido, mostra que sons calmos depois das atividades ajudam a reduzir o cortisol, hormônio do estresse, o que provoca uma melhora no estado emocional.

Nesse caso, a música estimula diversas áreas encefálicas, e promove uma ginástica cerebral que desencadeia alterações fisiológicas, emocionais e comportamentais.

Além disso, os diferentes ritmos musicais também ajudam nos movimentos do corpo, como indica a reportagem especial da Betway. Isso colabora para a recuperação de traumas em atletas e esportivos.

No livro “Alucinações musicais”, o autor Oliver Sacks relata como a música o ajudou a descer de uma montanha quando se acidentou de forma grave e precisava buscar atendimento. Além disso, a música também o ajudou a voltar a andar, por conta dos estímulos de determinados sons.

Assim, a música não apenas colabora para o desempenho dos atletas, como também é capaz de influenciar no seu humor e comportamento emocional. E isso pode ser visto em diversos campeonatos, como a Champions League.


Ciência mostra impacto que o hino da Champions League pode ter nos jogadores

A final da Champions League ocorre no final do mês de maio, e seu hino é um dos elementos mais admiradores entre jogadores e torcedores.

Além de toda a mística do que representa o hino em um jogo da competição, o estímulo também pode afetar a percepção que os atletas têm em relação ao esforço durante a partida, um efeito que vai além do psicológico e emocional, e chega ao físico, como aponta o levantamento da Betway.

“Tenho certeza que o efeito da música da Champions League é fundamental para todos os atletas que participam dessa competição. Existe uma discussão, que já está bem fundamentada na ciência, que a música por trás do exercício tem vários aspectos, o cultural, a relação com a pessoa, o pertencimento a um grupo específico”, afirma o professor Marques. 

Para o especialista, o hino da Champions League traz uma sensação de pertencimento, potencializando seu desempenho nas disputas.

“Aqui penso que o grande efeito está na pré-ativação. Chamamos isso de uma ‘energização pré-exercício’. Ele entraria no jogo mais preparado psicologicamente”, explica o pesquisador para a Betway. “No futebol o que se sabe é que a música é utilizada antes para energização pré-exercício com o foco no estímulo psicológico para entrar na partida o mais ativo possível”.

E esse efeito se reproduz dentro e fora do campo. O atacante Erling Braut Haaland, por exemplo, mostra o efeito do hino em sua rotina. Ele usa o hino como despertador. “Acordo com ele todos os dias. É a última música que eu vou me cansar”, ele conta para a equipe jornalística do site de apostas. 

Assim, é possível comprovar, cientificamente, que a música é capaz de influenciar no desempenho dos atletas, e a prática pode, e deve, ser parte da rotina desses profissionais do esporte.


foto: Divulgação

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