Francisco Barretto, Gabriel Barbosa e Patrick Correa vão representar a Ginástica Artística do Brasil na etapa de Varna da Copa do Mundo, que começa nesta quinta-feira (26), na Bulgária. A delegação é chefiada por Cristiano Albino, que é também treinador da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Masculina.
A convocação foi estratégica, segundo Cristiano. A comissão técnica decidiu expandir o universo de atletas convocáveis, criando alternativas para futuros eventos. “Ao fazermos a convocação para esse evento, levamos em consideração as notas de partida e notas finais dos ginastas, tendo a nota de partida um peso maior. A escolha levou em consideração resultados de 2021 e avaliações feitas em Estágios de Treinamento no Rio de Janeiro, em janeiro e março deste ano. Quisemos também colocar novos atletas na Seleção, já de olho no planejamento para eventos importantes no futuro, sempre pensando no melhor para a Ginástica Brasileira”.
Nenhum dos ginastas chamados para Varna é marinheiro de primeira viagem na Seleção. Francisco Barretto, o mais experimentado, com duas participações olímpicas, obviamente lidera os colegas. Gabriel Barbosa (24 anos), do Minas Tênis Clube, conquistou no último fim de semana o ouro nas argolas e o bronze no solo no Troféu Brasil de Porto Alegre. Ele competiu na etapa de Osijek, na Croácia, em 2018, tendo sido o sexto colocado nas argolas. No mesmo ano, em Koper, na Eslovênia, quase foi finalista – obteve a décima posição no mesmo aparelho. Já Patrick Correa (19 anos) disputou o Sul-Americano adulto do ano passado. Além disso, participou do Mundial Júnior de Gyor, na Hungria, em 2019 - foi o 20º no Individual Geral e o 12º nas argolas. No Troféu Brasil, o atleta do Pinheiros foi vice-campeão no solo.
Por falar no Troféu Brasil Loterias Caixa, Cristiano considerou muito proveitosa a competição, por ter oferecido indicadores a respeito de quais aspectos da preparação devem ser priorizados. “Estamos melhorando, e acredito que no caminho certo. Os ginastas estão em um início de ciclo, com muitas séries e elementos novos. Isso gera sempre uma quantidade maior de erros ou falhas. É algo totalmente normal neste período, no início da preparação para o ciclo. Conseguimos identificar nossos pontos fracos, e agora é treinar em cima disso”.
Em Varna, o treinador quer fazer mais observações. “Nesta Copa do Mundo, queremos dar experiência em eventos internacionais de peso a atletas jovens da seleção. Além disso, vamos testar alguns elementos e séries novas e buscar a maior quantidade possível de finais”.
Foto: Divulgação
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