Comemorado na mesma data em que foi fundado o COI (Comitê Olímpico Internacional), em 23 de junho de 1894, o Dia Olímpico não serve apenas para registrar o aniversário da entidade que comanda o esporte olímpico mundial. Neste dia, o Brasil e todos os países cujos comitês nacionais são vinculados ao COI promovem o Olimpismo e o Movimento Olímpico. Alguns atletas do Time Ajinomoto também festejam essa data, relembrando o significado de ser atleta olímpico e como conseguem inspirar novas gerações no dia a dia.
“Acho que com o tempo minha resposta para esta pergunta foi mudando. A primeira coisa foi a realização de um sonho, que começou quando eu iniciei a prática esportiva. Depois, passei a acreditar que poderia ser possível ser um atleta olímpico. A partir daí, acreditei muito na possibilidade de trazer uma medalha olímpica para o meu país, e hoje ser um atleta olímpico significa ser um embaixador do esporte e do judô, poder cada vez mais demonstrar para as pessoas que os valores do esporte são importantes”, afirma o judoca Rafael Silva, dono de duas medalhas olímpicas de bronze, nos Jogos de Londres, em 2012, e no Rio de Janeiro, em 2016.
“Para mim, é a concretização de um sonho, a certeza de ter chegado no mais alto nível de competitividade mundial pelos meus esforços, num trabalho conjunto de equipe, alcançando resultados de alta performance”, assegura o maior nome da natação em águas abertas do Brasil, Ana Marcela Cunha, que foi medalha de ouro na Olimpíada de Tóquio, disputada no ano passado.
“Ser atleta olímpico traz coisas muito maiores do que você pode sonhar. Ensina a ser resiliente, superar seus limites e correr atrás daquilo que você sonha”, diz o representante da ginástica artística, Arthur Nory, medalha de bronze na prova do solo em 2016, nos Jogos do Rio. “Ser atleta olímpico é o reconhecimento de que todo seu esforço e dedicação valeram a pena. É o nível máximo de um atleta de alto rendimento”, completa Bruna Takahashi, do tênis de mesa, melhor atleta do Brasil classificada no ranking mundial da modalidade, ocupando atualmente a 17ª posição.
Inspiração permanente
Para os integrantes do Time Ajinomoto, ser atleta olímpico também traz como missão inspirar novas gerações de esportistas. “Ainda sigo no alto rendimento e trilhando esse caminho de dedicação, resiliência, e com toda certeza inspiro pessoas de que é possível ir atrás dos sonhos, divulgar a minha jornada de aprendizado e passar um pouco destes valores que o esporte me trouxe”, explica Rafael Silva. “Acredito que meus resultados, a postura, o comportamento, as atitudes, o jogo limpo e outros atributos que procuro exercer e entregar, sirvam de espelho para outras pessoas”, diz Ana Marcela.
Para Arthur Nory, a inspiração pode ser por meio dos próprios desafios que os atletas precisam superar no seu dia a dia. “Acredito que poder mostrar o quão difícil é essa caminhada e como é a nossa determinação para superá-la serve de inspiração para as futuras gerações.”, afirmou. Transmitir bons exemplos é a melhor maneira de inspirar os futuros atletas, segundo Bruna Takahashi. “Ao passar para as pessoas toda a nossa dedicação aos treinos e competições talvez não façam todas alcançarem o alto rendimento, mas lhe darão qualidade de vida e saúde”, afirmou a mesa-tenista.
Foto: Divulgação
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