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Brasil conquista três ouros em terceiro dia de mundial de natação paralímpica e supera campanha de 2019



O terceiro dia de Mundial de natação paralímpica trouxe mais ouros e quebra de marcas para  o Brasil. A Delegação brasileira que está competindo na Ilha da Madeira (POR) chegou à marca de sete medalhas de ouro e superou a campanha do último Mundial da modalidade, em Londres 2019. Com isso, o país se manteve no quarto lugar no quadro geral de medalhas, com 22 láureas - além dos sete ouros, seis pratas e nove bronzes.

A pernambucana Maria Carolina Santiago, o mineiro Gabriel Araújo e o paulistano Samuel de Oliveira sagraram-se campeões mundiais na tarde desta terça-feira (14) no Complexo de Piscinas Olímpicas de Funchal.

Gabrielzinho  foi ouro nos 100m costas S2, superando seu rival, o chileno Alberto Abarza Diaz, que havia vencido o brasileiro  Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio na mesma prova.  "Desde o início, eu venho dizendo que esta prova que eu queria primeiro, porque eu quero ser o melhor em tudo que o faço. Esta era a prova que eu não era o melhor, e melhorei meu tempo absurdamente. Estou muito emocionado", explicou Gabriel.  

Carol Santiago, por sua vez, subiu ao ponto mais alto do pódio pela segunda vez na competição. Os 50m livre tornou-se sua prova preferida, desde que sagrou-se campeã Mundial pela primeira vez em Londres 2019, sua estreia nessa competição. Em Tóquio, ela voltou a triunfar. Na Ilha da Madeira, reinou soberana durante os 50m de prova e estabeleceu novo recorde do campeonato: 26s86. A prata ficou com a britânica Hannah Russell (27s91) e o bronze foi da paraense Lucilene Sousa (28s15).

"É uma prova que eu gosto demais, rápida, exige 100% da atenção em toda a prova. Eu dependo muito do tapper no final, ainda bem que eles são meus parceiros, porque nadar abaixo de 27s00 é muito difícil para mim" explicou Carol,  citando o integrante da comissão técnica que maneja o bastão que toca os atletas com deficiência visual no metro final da prova, para informar que estão perto da borda. 

Mas quem está sendo o acumulador de ouros do Brasil neste Mundial, até o final deste terceiro dia de competição é Samuel Oliveira, de apenas 16 anos, o Samuka. Nesta terça, triunfou nos 50m borboleta na classe S5 e conquistou sua quarta medalha, a terceira de ouro. O estreante em Mundiais foi campeão com 33s23, com sobras ante ao japonês Kaede Hinata, o medalhista de prata com 35s06. O bronze ficou com o cazaque Siyazbek Daliyev (36s32). O primo de Samuka, Tiago Oliveira, terminou em sexto, com 39s19. 

"Foi o resultado que eu esperava. Descansei muito para vir com tudo nesta disputa, porque é minha principal prova. Eu não forcei nas eliminatórias, me poupei, para chegar bem nessa final", comentou Samuka.

Para completar o dia, o país conquistou sete bronzes: Joaninha Neves, nos 50m borboleta (S5), Talisson Glock, nos 200m medley (S6), Gabriel Cristiano, nos 100m borboleta (S8), Lucilene Sousa, nos 50m livre (S12), Débora Borges, nos 100m peito (SB14), João Pedro Brutos, também nos 100m peito (S14) e José Ronaldo da Silva, nos 100m costas (S1). 

Na Ilha da Madeira, a Itália lidera com 11 ouros, sete pratas e 10 bronzes, num total de 28. Os Estados Unidos têm nove ouros e estão em segundo, apesar de apenas duas pratas e dois bronzes (13). Grã-Bretanha vem em seguida, com oito ouros, quatro pratas e cinco bronzes (17).  A competição dura  até o sábado (18).


foto: Ale Cabral/CPB



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