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Velocista Rosângela Santos se recupera de grave lesão no CT do COB


Rosângela Santos corria para fechar o revezamento 4x100m do Brasil no Campeonato Ibero-Americano de Atletismo quando foi ao chão. Sentiu um estalo, a musculatura da perna direita retraída e logo entendeu que teria um processo de recuperação pela frente. De volta ao Rio de Janeiro, tem seguido o passo a passo da rotina de reabilitação no Centro de Treinamento do Comitê Olímpico do Brasil.

A suspeita de que a lesão era no tendão de Aquiles se confirmou nas primeiras avaliações físicas, ainda em Alicante, na Espanha, onde foi disputado o evento. De volta ao Brasil, uma ressonância magnética confirmou a gravidade, com rompimento total. A cirurgia foi realizada em São Paulo, no dia 27 de maio, pela New On, com apoio da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Da imobilização total na primeira semana, Rosângela foi evoluindo no processo de cicatrização. Na última sexta-feira retirou os pontos com o ortopedista Rodrigo Sasson. Tem feito sessões diárias com o fisioterapeuta Bruno Cooperman, responsável por ajudá-la neste processo.

“Está programada a fisioterapia para dois meses. É semana por semana vendo a evolução. Acredito que seja um total de seis meses até voltar a treinar bem. Graças a Deus sempre tive o suporte do COB. Faço aqui minha parte de treino de força, manutenção, prevenção, massagem... Assim que souberam da lesão me contactaram, vimos cirurgia tudo. Fizeram o mais rápido possível para eu não perder tempo e começar essa recuperação”, disse Rosângela”.

Dr. Sasson não foi o responsável pela cirurgia de Rosângela, mas a acompanha desde então e explicou que o procedimento foi realizado com um corte pequeno para expor o mínimo a atleta.

“Ela está num momento de tratamento de melhora da dor, de cicatrização da ferida, mas já inicia também exercícios de movimentação do tornozelo, para melhorar o arco do movimento, tornar completo. Depois vem o fortalecimento muscular para voltar nos mesmo padrões de competição”.

Medalhista de bronze no 4x100m nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e finalista dos 100m no Mundial de 2017, Rosângela mantém o otimismo na recuperação plena pelo próprio histórico de superação.

“São ossos do ofício. A gente que é atleta sabe que pode estourar um tendão, uma coxa. Fazemos de tudo para que não aconteça, mas são 22 anos competindo em alto nível, e poderia acontecer. Isso para mim é mais um desafio, uma etapa. Já passei por uma cirurgia antes, em 2014, de fascite, e fiz meus melhores resultados e marcas depois disso. Estou confiante de que pode voltar a acontecer isso e que eu voltarei mais forte.”

Foto: COB

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