Após longos 14 anos, o COI finalmente corrigiu um erro e concedeu as medalhas de ouro dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, para equipe do 4 x 100 m masculino de Trinidad Tobago. Fizeram parte da equipe os velocistas, Richard Thompson, Keston Bledman, Emmanuel Callander, Marc Burns e Aaron Armstrong receberam as medalhas douradas das mãos do presidente do COI, Thomas Bach.
Originalmente a equipe campeã de 4 x 100 m foi o quarteto jamaicano composto por Usain Bolt, Asafa Powell, Michael Frater e Nesta Carter, seguido pela equipe de Trinidad e Tobago, porém reanalise das amostras foi constatado o uso de substância metilhexaneamina que é proibida por parte do velocista Nesta Carter.
Apesar do recurso feito ao Tribunal Arbitral do Esporte, a equipe jamaicana teve sua medalha retirada, consequentemente elevando a equipe de Trinidad e Tobago ao alto do pódio.
Inicialmente a ideia era premiar a equipe durante os Jogos Olímpicos de Tóquio 2022, porém devido aos protocolos de Covid 19, a cerimônia não ocorreu. Em vez disso, a cerimônia foi realizada no Museu Olímpico em Lausanne.
Richard Thompson descreveu o momento: “Quando você vê alguns nomes que estão na parede aqui, como Jesse Owens, Michael Phelps, Michael Johnson, Roger Federer, eles são grandes, vão além de todas as esferas da vida e de diferentes partes do globo. Então é uma honra para nós estarmos aqui para doar itens nossos também da final e ter um espaço ao lado dessas pessoas”.
Dirigindo a palavra aos atletas, o presidente do COI disse: “Este é um momento muito especial. Estou muito feliz que vocês possas compartilha-lo com seus familiares presentes aqui e que vocês possam compartilha-lo com seis fãs em Trinidad E Tobago. Acho que devemos saudar todos os seus compatriotas e mulheres aqui em Lausanne”.
A realocação de medalhas foi possível através da reanalise de amostras que o COI vem fazendo começando pelas amostras da edição olímpica de Atenas 2004 e que já suspendeu alguns atletas medalhistas olímpicos.
Futuramente podemos ver possivelmente um número maior de realocação de medalhas, visto que o COI tem aprovado um orçamento de cinco milhões de dólares para armazenar amostra de teste por até 10 anos.
Foto: Greg Martin/ IOC
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