foto: NBA.com |
Morreu neste domingo (31) Bill Russell, um dos maiores jogadores da história do basquete, aos 88 anos. A notícia foi divulgada no perfil pessoal do ex-jogador nas redes sociais. De acordo com o comunicado, Bill Russell faleceu pacificamente com sua esposa ao seu lado.
"A esposa de Bill, Jeannine, e seus muitos amigos e familiares agradecem por manter Bill em suas orações. E esperamos que cada um de nós possa encontrar uma nova maneira de agir ou falar com o compromisso intransigente, digno e sempre construtivo de Bill com os princípios. Essa seria uma última e duradoura vitória para nosso amado camisa 6" disse o perfil de Russell nas redes sociais
An announcement… pic.twitter.com/KMJ7pG4R5Z
— TheBillRussell (@RealBillRussell) July 31, 2022
Russell foi um dos principais jogadores da história do Boston Celtics, onde comandou uma verdadeira dinastia entre o fim dos anos 50 e os anos 60, onde conquistou 11 títulos da NBA em 13 temporadas, além de 5 prêmios de MVP. Russell foi o primeiro super-astro negro da liga e ainda foi o primeiro treinador negro da NBA em 1966, quando foi jogador e técnico até 1969. Como treinador, Russell ainda dirigiu Seattle Supersonics e Sacramento Kings
Russell tem uma carreira olímpica, quando mesmo draftado pelo Bosto Celtics em 1956, preferiu atrasar sua chegada na equipe para disputar a olimpíada de Melbourne - que foi em novembro - onde foi capitão da equipe que derrotou a União Soviética por 89 a 55. Bill Russell foi o cestinha dos estadunidenses com 14 pontos por jogo. Somente após os Jogos olímpicos em dezembro de 56 que Russell estreou na NBA.
O detalhe é que Russell também competia em Salto em altura na universidade de San Francisco e chegou a ter a sétima marca do mundo em 1956 - 2,06m . Anos depois, ele afirmou que se ele fosse esnobado pela Seleção de basquete, ele competiria na olimpíada no atletismo.
Grande ativista dos Direitos humanos, Russell lutou contra o racismo durante a carreira - onde sofreu diversas injúrias raciais durante o período de atleta - e sua luta foi agraciada com a Medalha Presidencial da Liberdade pelo então presidente Barack Obama em 2011.
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