Apesar de seguirem fora das competições classificatórias, as autoridades esportivas da Rússia continuam otimistas de que as equipes de vôlei do país possam participar dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Os russos ocupam o quinto lugar no ranking masculino, enquanto no feminino são as oitavas no ranking mundial da FIVB.
Tanto Rússia quanto a a Bielorrússia estão suspensas das competições internacionais pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) desde março devido à invasão da Ucrânia e assim e não aparecem nas disputas das eliminatórias de Paris 2024. Com os torneios de qualificação marcados para setembro do próximo ano, a Federação Russa de Voleibol aguarda o fim da suspensão temporária para voltarem às disputas.
No entanto, em recente resposta à uma agência de notícias estatal da Rússia (TASS), a FIVB disse que "no momento, a situação atual não mudou" desde a introdução de medidas contra a Rússia e a Bielorrússia em março, de acordo com uma recomendação do Comitê Olímpico Internacional (COI).
O ministro do Esporte da Rússia, Oleg Matytsin, expressou em comunicado à agência TASS a esperança de que o país possa competir no vôlei em Paris 2024:
"O torneio de qualificação perderá muito, porque nossas equipes de vôlei estão consistentemente no topo dos rankings internacionais e seus jogos atraem o interesse de fãs de esportes de todo o mundo. Não perdemos a esperança na admissão de equipes russas nos Jogos Olímpicos de acordo com a classificação da FIVB".
Matytsin também criticou a "decisão injusta e dolorosa" de retirar da Rússia o direito de sediar o Campeonato Mundial de Voleibol Masculino deste ano, com o evento transferido para a Polônia e a Eslovênia, e afirmou que "A essência dos Jogos Olímpicos são direitos iguais para todos os participantes. E esperamos que este seja o caso."
O presidente do Comitê Olímipco Internacional (COI), Thomas Bach, disse na Assembleia Geral da Associação de Comitês Olímpicos Nacionais da semana passada que "não pintaremos todos com o mesmo pincel por causa das ações de seu governo", mas acrescentou que "não é hora" de mudar a abordagem do COI.
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