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Sem organização da FIS, Rússia planeja sediar competição de salto com esqui com "países amigos"

Foto: REUTERS/Hannah Mckay

 

A Federação Russa de Salto com Esqui e Combinado Nórdico planeja sediar uma competição de salto de esqui com nações aliadas em março de 2023, devido à ausência de seus atletas nos eventos da Federação Internacional de Esqui e Snowboard (FIS). Essas ausências estão relacionadas às sanções em andamento por ocasião da guerra na Ucrânia.

 

O presidente da Federação de Salto de Esqui e Combinado Nórdico da Rússia, Dmitry Dubrovsky, afirmou que o evento, a ser chamado de Copper Mountain Cup, seria na região de Sverdlovsk. Ele explicou que este evento foi transferido para uma parte mais tranquila da temporada para acomodar mais atletas que podem competir no circuito da Copa Mundial de Saltos com Esqui da FIS.

 

Dubrovsky disse à agência de notícias estatal oficial da Rússia, TASS, que o planejado era fazer competições abertas em dezembro, mas a organização não estava totalmente preparada. Devido à Copa do Mundo não havia janelas para preparar e convidar mais países, então foi decidido o adiamento para março.

 

"Esperamos que em março não só atletas russos, mas também atletas de países amigos venham, participem, repito mais uma vez, não será um começo internacional, mas algo entre russos, com o apoio da região de Sverdlovsk, nossos principais parceiros. Vamos tentar organizá-los ao mais alto nível, eles serão chamados de Copper Mountain Cup".

 

A FIS continua seguindo as recomendações do Comitê Olímpico Internacional (COI), que pede que atletas e dirigentes da Rússia e de Belarus sejam banidos das principais competições por tempo indeterminado. Em outubro, a organização confirmou que esses atletas não poderiam competir durante a temporada FIS 2022-2023.

 

A Rússia foi impedida de sediar os eventos da Copa do Mundo da FIS, a partir de dezembro de 2020, uma punição de dois anos devido a sanções implementadas pelo Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), relacionadas ao acobertamento de doping estatal patrocinado no país. Essa proibição foi estendida devido à invasão na Ucrânia, em que o COI continua a recomendar a suspensão de Rússia e de Belarus dos eventos internacionais.


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