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Darlan Romani leva ouro no arremesso de peso do Troféu Brasil de Atletismo com indice para Mundial e Paris 2024

Romani agradece a torcida após a vitória em Cuiabá
Foto: Wagner Carmo/CBAt


O campeão mundial indoor do arremesso do peso, Darlan Romani (Praia Clube/Exército/Futel-MG), conseguiu logo na sua primeira competição do ano superar os índices exigidos para o Mundial de Budapeste e para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. Darlan venceu o arremesso do peso pela 11ª consecutiva no Troféu Brasil Interclubes Loterias Caixa de Atletismo, nesta sexta-feira (7/7), no Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá.

Darlan obteve uma ótima sequência de arremessos. A marca da vitória foi de 21,58 m, obtida em sua segunda tentativa. Ele fez ainda 21,55 m na terceira. Os índices exigidos são de 21,40 m para o Mundial de Budapeste e de 21,50 m para os Jogos de Paris - o prazo de qualificação para o atletismo recém começou no dia 1 de julho.

“Estou satisfeito com os índices e agora vou decidir meus próximos passos. Vou conversar com meu treinador (o cubano Justo Navarro) e decidir o que vou fazer até o Mundial”, comentou o catarinense de 32 anos, referindo-se à competição que será disputada de 19 a 27 de agosto, na Hungria. Disse que não sabe se irá para a Europa, mas em princípio disputa o Sul-Americano de Atletismo, de 28 a 30 de julho, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo.

Darlan, que assumiu a liderança do Ranking Brasileiro, fez questão de agradecer ao público e disse que achou muito boa a atmosfera no estádio - permaneceu, por um bom tempo dando autógrafos e fazendo selfies. “Tinha muita gente assistindo. A temperatura também estava agradável (26 graus)”, prosseguiu o campeão do Pan-Americano de Lima-2019.

Darlan foi campeão mundial indoor em 2022, em Belgrado, na Sérvia, com 22,53 m, recorde sul-americano. A última competição de Darlan havia sido o Campeonato Mundial do Oregon, nos Estados Unidos, em agosto de 2022. Na competição, ele sentiu uma contusão na perna e, mesmo assim, acabou na quinta colocação, mesma posição obtida na Olimpíada do Rio-2016. Nos Jogos de Tóquio-2021 e no Mundial de Doha, terminou em quarto lugar.

O multicampeão ainda não pôde competir este ano em função de uma lesão no ombro direito, que exigiu tratamento e cautela em seu retorno às competições.

Welington Silva Morais, o Maranhão (Pinheiros-SP), ficou com a medalha de prata, com 20,18 m, seguido de Willian Denílson Venâncio Dourado (Praia Clube/Exército/Futel-MG), com 19,36 m.

Nas finais dos 400 m masculino, Lucas da Silva Carvalho (Pinheiros-SP) foi o vencedor, com 45.10, o melhor tempo de sua vida. “Esperava o recorde pessoal e corri para isso. Quero ver se consigo melhorar para o Sul-Americano”, disse Lucas.

Maxsuel dos Santos Santana (Luasa Sports-SP) ficou com a segunda colocação, com 45.75 e Vitor Hugo de Miranda (Orcampi-SP) em terceiro, com 46.06.

Na final feminina, Tiffani Marinho (Orcampi-SP) conquistou o pentacampeonato do Troféu Brasil ao completar a distância em 52.24. “Poderia ter conseguido um tempo melhor, mas estou honrada por mais uma medalha de ouro e com a vaga para o Sul-Americano”, disse a atleta carioca, de 24 anos. “Não tem como ficar triste depois de uma final.”

Tabata Vitorino de Carvalho (IPEC-PR) levou a prata, com 52.36, e Jainy Suelen Barreto (IEMA-SP) ficou com o bronze, com 52.55.

Barreiristas comemoram primeiro ouro

Dois barreiristas comemoraram pela primeira vez o título de campeão do Troféu Brasil nesta sexta-feira. Denner Cordeiro da Silva (Praia Clube/Exército/Futel-MG) e Caroline de Melo Tomaz (UCA-SC).

Denner venceu os 110 m com barreiras em 13.49 (0.1), sua melhor marca pessoal, em duelo com o seu colega de clube Eduardo de Deus, com 13.51. Gabriel Constantino (Equipe Medex-RJ) ficou em terceiro lugar, com 13.54. "Estou muito honrado - cresci vendo esses caras correr e agora estou aqui no pódio com eles", disse Denner, que treina com Vânia Valentino na Esefex, Urca, no Rio. Denner tinha como melhor marca pessoal o tempo de 13.96 - correu 13.62 na semifinal e 13.49 na final, melhorando duas vezes o seu tempo.

Caroline de Melo Tomaz (UCA-SC) venceu os 100 m com barreiras com 13.23, seguida por Ketiley Batista (ASPMP), com 13.29, e Adelly Brito (Praia Clube/Exército/Futel), com 13.31. "Eu gostei muito da prova, tanto pelo tempo como pelo título. Este é o meu PB (melhor marca pessoal)", disse Carol que treina no NAR, em São Paulo, com o treinador Katsuhico Nakaya. Para o Sul-Americano tenho a expectativa de melhorar a minha marca, acrescentou a atleta de Florianópolis, Santa Catarina. Disse que tem investido em melhorar a sua técnica e resultado, treinando ao lado de atletas como Eduardo de Deus e Vitória Rosa. "É um puxando o outro. Uma hora você é fã e na outra treina no mesmo grupo. Tem sido muito bom."

No lançamento do martelo a vitória de Alencar Chagas Pereira (Arpa São José do Rio Preto-SP) com 69,85 m. Allan Wolski (Pinheiros-SP) ficou com a medalha de prata (69,68 m) e Luís Gustavo Aguiar da Silva (ECPG) com a de bronze (68,18 m).

Alencar disse que gostou por ter ganho o seu primeiro título do Troféu Brasil, mas poderia ter tido com um resultado mais expressivo, já que sua melhor marca pessoal é 72, 85 m. "Eu disputei o Troféu Brasil quatro vezes, mas esse é o meu primeiro título. Eu já competi 16 vezes este ano, pela universidade, mas de todas as provas essa é a que eu mais gosto. Adoro o clima daqui." Alencar, de 24 anos, estuda Ciências Cognitivas na Universidade Georgia. Com apoio do programa Conexão Santiago do Comitê Olímpico do Brasil (COB) está no Brasil, treinando em Bragança Paulista, também para a disputa do Campeonato Sul-Americano, que será realizado de 28 a 30, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP) em São Paulo.

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