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Após ouro no júnior, Lara Lima conquista o bronze entre os adultos no Mundial de halterofilismo paralímpico

Lara Lima entra na arena acompanhada por seu técnico Weverton Santos | Foto: Divulgação/Hiroki Nishioka /WPPO

 

Após o título conquistado na categoria júnior, Lara Lima voltou a competir hoje no Campeonato Mundial de Halterofilismo, desta vez na categoria adulto. A brasileira novamente mostrou que está entre as melhores do mundo e conquistou a medalha de bronze da categoria até 41kg na Elite da modalidade. Maria Rizonaide também competiu hoje foi a sétima colocada na categoria até 50kg.

 

As disputas em Dubai, nos Emirados Árabes, começaram na terça-feira (22) e vão até 30 de agosto. Nos dois primeiros dias brilhou a estrela da mais jovem atleta da delegação brasileira de halterofilismo paralímpico, a mineira Lara Lima, de 20 anos, que foi campeã na categoria júnior (veja como foi) e agora alcança a medalha de bronze na categoria até 41kg, elite. Esta foi a quarta medalha brasileira adulta na história dos Mundiais de halterofilismo. Com esta, o país soma uma prata e três bronzes.

 

Lara obteve sua medalha com um levantamento de 98kg na terceira tentativa, apenas um quilo a mais do que a quarta colocada, a colombiana Cristina Poblador. A brasileira chegou a brigar pela medalha de prata, depois de dois erros da nigeriana Esther Nworgu, mas a adversária suportou 111kg em seu terceiro levantamento e levou a prata. O ouro ficou com a chinesa Zhe Cui, que liderava a categoria até 45kg e passou a competir na mesma categoria de Lara, em Dubai, com um levantamento de 112 kg.

 

“Agora minha meta é ser medalhista nos Jogos Paralímpicos de 2024. Estou treinando para isso. Se consegui ter medalha em um Mundial, que é tão difícil, pode dar certo em Paris”, declarou Lara Lima, atleta brasileira que tem mielomeningocele, doença que afetou a medula espinhal.

 

Ainda nesta quarta-feira, a potiguar Maria Rizonaide, de 41 anos, ficou na sétima colocação na disputa da categoria até 50kg, erguendo 94kg em sua terceira tentativa. O pódio foi formado pela britânica Oliva Broome, ouro (112kg), pela chinesa Yo Wei, prata (105kg), e pela vietnamita Thi Linh Phuong Dang, bronze (103kg).

 

Nesta quinta-feira (24) às 5h40 (de Brasília), o catarinense Ezequiel Correa será o primeiro halterofilista masculino brasileiro a competir na atual edição do Mundial. Campeão parapan-americano nos Jogos de Lima, 2019, o atleta de 35 anos irá disputar a categoria até 72kg.

 

O dia também marca o retorno da baiana Edilândia Araújo a um Mundial, após 13 anos, na categoria acima de 86 kg, a partir das 12h40. Desde que competiu em 2010, na Malásia, a atleta contraiu osteomielite, uma infecção óssea, em 2015, e precisou ficar afastada do esporte por sete anos. Na mesma categoria, a partir das 11h35, entrará na arena a primeira medalhista do Brasil em um Mundial de halterofilismo, Márcia Menezes, bronze na edição de 2014. 

 

Confira a programação dos brasileiros nesta quinta-feira (24):

5h40 - Ezequiel Correa - Até 72kg

11h35 - Márcia Menezes - Acima de 86kg (grupo B)

12h40 - Edilândia Araújo - Acima de 86kg (grupo A)


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