Foto: Marina Ziehe/COB |
Com informações do COB
“É o momento do ajuste fino, alinhamento dos últimos detalhes com o Comitê Organizador. Só no local é que ter uma segurança maior de como vão funcionar o transporte, serviços da Vila, acomodação e tudo mais. Já trabalhamos nesse projeto há mais de um ano, mas agora é a reta final. Aproveitamos o tempo que tivemos para receber os materiais, testar os deslocamentos, vistoriar os hotéis, montar as malas, dentre outras ações importantes para manter o nível de serviços que o COB oferece em todas as Missões”, explicou Dasha Mishchenko, líder operacional e co-gestora do Projeto Gangwon 2024.
No dia 13, durante a pré-abertura da Vila, haverá o registro da delegação. Como nos Jogos de Inverno a classificação final dos atletas é muito próxima do início do evento, a confirmação de todos os nomes da delegação para o Comitê Organizador é feita a menos de uma semana do início da competição.
Foto: Divulgação/COB |
“O processo começa com a inscrição esportiva. Baseada nessa inscrição, são levantadas as credenciais de oficiais a que o COB tem direito. A partir daí fazemos o registro da delegação e recebemos a nossa alocação na Vila, recebemos os quartos, fazemos a inspeção dos quartos junto com o Comitê Organizador, preparamos os espaços para os atletas. E vamos ter mais de uma Vila, então, o trabalho é duplicado”, completou Dasha, lembrando que haverá uma Vila também em Jeongseon. Os únicos atletas brasileiros na Vila Olímpica da Juventude High 1 serão Alice e Arthur Padilha, do esqui alpino. Todas as demais modalidades ficarão na Vila de Gangneung ou em hotel de apoio na região.
E parte da preparação dos quartos é colocar cada uma das 42 malas da delegação brasileira nos seus devidos lugares. A operação de uniformes, uma das ações mais complexas da Missão, ganhou o apoio da tecnologia e o foco em sustentabilidade. O grande teste da mudança no processo foi nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023, em que foram organizadas mais de 1.000 malas.
“A operação de uniformes era feita com muito papel, duas ou três folhas com a lista de materiais por mala, um desperdício muito grande. Então, pensando em evitar isso, passamos a trabalhar com QR Code que é vinculado àquela mala especificamente. Inserimos todas as informações no sistema e, na hora de montar a mala, basta ler o QR code e direcionar o material. A pessoa que recebe a mala pode só ler o código que fica na identificação da mala e sabe o que tem dentro”, explicou Katherine Campos, líder de operações diretas e indiretas em Gangwon 2024.
As peças foram diretamente da fábrica da Peak, na China, para a Coreia do Sul. Depois de receber tudo, os códigos foram inseridos no sistema e teve início a montagem das malas. Toda essa operação produz muito resíduo. “Fazemos também um alinhamento com o Comitê Organizador para reciclagem do material. Geramos muita sobra de papelão e plástico e, por isso, fazemos essa separação e o descarte seletivo”, analisou.
Depois de tudo isso, basta os atletas e oficiais provarem e aprovarem os uniformes. “Os uniformes dos Jogos de Inverno são peças muito boas. Tenho certeza de que os atletas e oficiais vão ficar bem satisfeitos com o que vão receber, vão ficar bem bonitos e confortáveis”, completou Katherine.
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