Sigla:GER
Medalhas na história: Ouro: 305 | Prata: 305 | Bronze: 312 | Total: 922
Em Tóquio... Ouro: 10 | Prata:11 | Bronze:16 | Total: 37
Primeira participação olímpica: Atenas-1896
Sede da Olimpíada em 1936 (Berlim) e 1972 (Munique)
Maior medalhista olímpico: Isabel Werth (hipismo adestramento), 7 ouros e 5 pratas
A Alemanha está presente nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição da era moderna em 1896. Era um país diferente de atualmente. Mesmo sendo uma potência, o Império Alemão ficava atrás de outros países por ter menos territórios na África e Ásia na época do Neocolonialismo. Sua campanha histórica poderia ser maior se não fossem as guerras que assolaram o mundo no Século XX.
De Atenas até Estocolmo-1912, o país levava uma delegação grande, chegando a 185 na edição realizada na Suécia e chegou a ser segunda no quadro de medalhas de St. Louis-1904. Condenada internacionalmente pela 1ª Guerra Mundial, a Alemanha foi banida dos Jogos de 1920 e 1924. Sendo assim, Paris-2024 será apenas a segunda vez alemã em uma Olimpíada realizada na cidade luz.
No retorno, eles foram segundo no quadro em Amsterdã-1928 e nos Jogos marcados pela propaganda nazista da raça ariana, foram líderes em Berlim-1936. Embora primeiros no número de medalhas, essa edição não é motivo de orgulho para os alemães. Em razão das artrocidades nazistas, o país foi banido de Londres-1948, voltando em Helsinque-1952.
Depois de 1952, a Alemanha só foi voltar a disputar os Jogos de novo em Barcelona-1992, porque entre 1956 e 1964, disputou como Time Unido da Alemanha, que unia o lado ocidental e oriental do país. De 1968 a 1988, incluindo a edição de Munique, o lado comunista e o lado capitalista disputaram como Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental, respectivamente.
Eles voltaram com tudo em 1992, classificando 463 atletas e conquistando o terceiro lugar no quadro de medalhas, resultado repetido em Atlanta-1996, onde eles levaram 465 competidores, um recorde que se mantém até hoje.
Desde que retornou, a Alemanha nunca saiu do top-10 do quadro de medalhas, tendo como seu pior resultado nas últimas edições, o nono lugar em Tóquio-2020.
Esportes fortes
Ginástica rítmica - A Alemanha tem o privilégio de contar com uma das melhores generalistas do mundo, a ginasta Darja Varfolomeev. A atleta levou todos os ouros possíveis no Mundial da modalidade em Valencia, no mês de agosto de 2023. Ela venceu o individual geral e a final de cada aparelho: arco, fita, maças e bola.
Tiro com arco - A Alemanha é a atual campeã por equipes feminina e entra como candidata a desbancar a supremacia asiática nesta prova e na disputa mista, onde eles são os atuais vice-campeões, perdendo para a Coreia do Sul na final.
Basquete - Não basta chegar aos Jogos bem, o time masculino da Alemanha entra como a atual campeã mundial, depois de eliminar os EUA em semifinal emocionante por 113 a 111 e na decisão, venceu a Sérvia e conquistou seu primeiro título mundial.
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A Alemanha surpreendeu com seu jogo coletivo e conquistou um título mundial inédito (foto: FIBA/Divulgação) |
Canoagem velocidade - Potência no esporte, o lar do principal rival de Isaquias Queiroz nas últimas duas Olimpíadas - Sebastian Brendel , a Alemanha foi a grande vencedora do último mundial, realizado no próprio país, com três ouros. A equipe alemã vem para tentar o ouro tanto no caiaque quanto na canoa e em todas as distâncias.
Hipismo - Dono de 56 medalhas olímpicas, primeiro do país no quadro de medalhas da modalidade, o país reúne neste ciclo diversas medalhas nas modalidades saltos e adestramento, de Isabel Werth, dona de sete ouros olímpicos.
Atletas
Darja Varfolomeev (Ginástica rítmica) - A atual campeã mundial de tudo nas disputas individuais da ginástica rítmica é a principal candidata a pegar o ouro que foi de Linoy Ashram (ISR) em Tóquio-2020 e manter o título fora da Europa Oriental, que só foi perder a disputa nos últimos Jogos. Com apenas 17 anos, ela já tem 6 ouros em Mundiais e 13 em etapas de Copa do Mundo.
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Darja é o grande nome alemão na ginástica rítmica (Foto: Divulgação/FIG) |
Peter Kretschmer (Canoagem Velocidade) - O atual campeão mundial do C2 500m tem uma vasta galeria de medalhas. Ele foi campeão olímpico em Londres-2012 no C2 1000m e ainda tem outros três títulos mundiais sendo um no C4 1000m.
Florian Wellbrock (Águas Abertas e Natação) - Campeão olímpico em Tóquio, o jovem alemão tem dominado as principais provas de longa distância no mar e na piscina. Campeão no último mundial no 10km Wellbrock é um dos favoritos ao bi olímpico na prova. E ainda pode beliscar um pódio na prova dos 1500m nado livre, onde ele conquistou um bronze na última olimpíada.
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Prata em Tóquio, Dauser vai em busca do seu primeiro ouro olímpico nas barras paralelas (Foto: Divulgação) |
Lukas Dauser (Ginástica Artística) - Prata nas barras paralelas na última olimpíada, Dauser manteve o bom ritmo com uma prata e ouro nos mundiais de 2022 e 2023. Já classificado, vai brigar por medalha neste aparelho
Doreen Vennekamp (Tiro Esportivo) - campeã mundial da pistola de 25 metros igualando o recorde mundial em 2023, a atiradora de 28 anos está em seu grande momento e espera em Paris conseguir a sua primeira medalha olímpica da carreira na prova.
Malaika Mihambo (Atletismo) - Campeã olímpica e mundial no salto em distância, Mihambo se recuperou de lesão que a deixou de fora do mundial de 2023 e em uma prova em que saltar acima de sete metros é fundamental para sonhar com o pódio, a atleta espera chegar em boa forma em Paris para sonhar com o bi olímpico.
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