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Parada das Nações - Bolívia



Sigla: BOL

Medalhas na história: Ouro: 0 | Prata: 0 | Bronze: 0 | Total: 0

Em Tóquio... Ouro: 0 | Prata: 0 | Bronze: 0 | Total: 0

Primeira participação olímpica: Berlim 1936


O país sul-americano está localizado no centro-oeste da América do Sul e tem cerca de 12 milhões de habitantes. Com rica biodiversidade, a Bolívia tem sua geográfica agraciada por três fisiografias: os Andes, a planície amazônica e os vales pré-andinos. Os bolivianos também são apaixonados por futebol e raquetebol.

PARADA DAS NAÇÕES - BUTÃO

A Bolívia possui vasta história em participações nos Jogos Olímpicos e graças ao crescente interesse no olimpismo, o país criou em 1932 o Comitê Olímpico Boliviano (COB), entidade reconhecida oficialmente pelo COI em Berlim 1936, mas ficando ausente das edições seguintes.

Após os jogos de Tóquio 1964, tem participado com constância nos jogos, o que não acontecia de forma contundente - com exceção de Moscou-1980, quando aderiu ao boicote liderado pelos Estados Unidos. A maior parte de suas participações foram realizadas por convite (wildcard), com exceção das olimpíadas do Rio 2016, em que a maioria dos atletas da delegação boliviana atingiu os requisitos mínimos para os Jogos.


Nelly Chavez em destaque com as cores da Bolívia. Foto: Privada/Chávez de Wright Family


Considerada uma pioneira do movimento olímpico boliviano, a corredora Nelly Chavez foi a primeira mulher boliviana a participar das olimpíadas em Los Angeles 84, onde terminou em 42º lugar.

Além de Nelly, A atleta Katerine Moreno também é um destaque e tem o recorde de 4 participações olímpicas: Seul 1988, Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008, todos num período de 20 anos.

A dupla de irmãos do vôlei de praia Pavisic/pavisic são consideradas lendas do esporte na Bolívia. Em 1997. Formada por Carlos Antônio e Bernardo Pavisic conquistou o ouro após derrotar a Colômbia nos Jogos Bolivarianos de Arequipa 97 (Peru).

Outro destaque esportivo recente que é válido mencionar é a nadadora Karen Milenka Torrez, apelidada de  “A Sereia Boliviana” devido aos seus feitos. Ela participou de Londres 2012, além de ter sido porta-bandeira do país. A atleta foi pra Rio 2016 e em 2017 conquistou a medalha de ouro nos Jogos Bolivarianos.

Ainda que não tenha conquistado medalhas olímpicas, a Bolívia tem um trabalho esportivo em crescimento em diversas modalidades e as mulheres têm papel importante nessa iniciativa.


Esportes Fortes:

Atletismo - O país tem certa tradição em provas de longa distância, como na maratona e na marcha atlética. Até o momento, o único classificado para os Jogos é o maratonista Héctor Garibay, que segundo entrevista do presidente do comitê olímpico boliviano Arze, ao jornal "El Deber", afirmou que ele é uma grande esperança e aposta de medalha.


Atletas:

 
Héctor Garibay (Maratona) - Hector é o nome da emoção boliviana na maratona e uma estrela em ascensão na modalidade do país. O atleta venceu a 40ª Maratona Internacional da Cidade do México e estabeleceu novo recorde quebrando com uma tradição de vitorias quenianas e finalizou a prova em tempo de 2h8m23s, superando o recorde do queniano Titus Eriku 2h10m38s, conquistado em 2018.

Atleta Garibay em ação. Foto: Esaú Suamno/Enfoque Deportes

O atleta conseguiu vaga em Paris após boa marca na Maratona de Sevilha, na Espanha, em fevereiro de 2023. Garibay terminou na 13ª posição com o tempo de 2h7min44s e superou o próprio recorde nacional que alcançou em 2022.


Ángela Castro (Atletismo) - A principal marchadora do país esteve nos Jogos do Rio de Janeiro e Tóquio e presença constante nos últimos mundiais de atletismo na prova dos 20km, Ángela ainda não fez o índice para os Jogos de Paris, o que ela espera fazer em 2024 para disputar sua terceira olimpíada na Marcha atlética.

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