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Parada das Nações - Brasil

 


Sigla: BRA

Medalhas na história: Ouro: 37 | Prata: 42| Bronze:71 | Total: 150

Em Tóquio... Ouro: 7 | Prata:6 | Bronze:8 | Total: 21

Primeira participação olímpica: Antuérpia-1920

Sede da Olimpíada em 2016 (Rio de Janeiro)

Maior medalhista olímpico: Robert Scheidt (vela), 2 ouros, 2 pratas e 1 bronze


O Brasil começou sua jornada olímpica em Antuérpia-1920 com uma delegação 100% masculina de 22 atletas e saiu com uma medalha de cada cor no tiro esportivo. Guilherme Paraense foi o responsável pelo primeiro ouro da história olímpica brasileira. Quatro anos depois, quase o país não participa por falta de verba, mas no final tudo deu certo graças a mobilização da Federação Paulista de Atletismo e do jornalista Américo Neto, do Estado de São Paulo. 

PARADA DAS NAÇÕES - BOTSUANA

Em 1928, o Brasil ficou fora por falta de verbas e em 1932 e cerca de 50 atletas dos 82 que embarcaram não participaram por terem que pagar um dólar para desembarcar em Los Angeles. Por isso, apenas atletas renomados participaram entre eles, Maria Lenk, a primeira mulher brasileira a disputar as Olimpíadas. Para 1936, a novidade foi que o Comitê Olímpico do Brasil, fundado em 1914, finalmente foi reconhecido pelo COI como entidade responsável por gerir os esportes olímpicos.



Depois de 28 anos, o Brasil voltou a conquistar medalhas, sendo bronze no basquete masculino. A partir daí, o Brasil conquistou medalhas em todas as edições olímpicas. A volta ao lugar mais alto foi com Adhemar da Silva no salto triplo em 1952, que repetiu em Melbourne 1956 e foi o único bicampeão olímpico do Brasil por 48 anos.

Robert Scheidt é o maior medalhista olímpico brasileiro (Foto: Sergio Tomisaki/O Globo)

Após Adhemar, levou 24 anos parao Brasil conquistar medalhas de ouro em Olimpíadas, com Alexandre Welter/Lars Bjorkstrom e Eduardo Penido/Marcos Soares na Vela na olimpíada de Moscou em 1980. 

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Vinte anos depois em Sydney-2000, um baque: o Brasil saiu sem ouro, feito que aconteceu pela última vez em Jogos olímpicos. Foi então que em Atenas, a delegação verde e amarela conquistou 10 medalhas sendo 5 ouros e essa foi a melhor campanha até a Rio-2016.

Na Olimpíada de casa, o país conquistou 7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes. No Rio, o Brasil finalmente ganhou o ouro no futebol e no boxe e voltou a vencer no vôlei masculino. Nos Jogos seguintes em Tóquio, o Time Brasil bateu o recorde com 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes, 21 no total.

Até o momento, o Brasil tem 150 atletas classificados em Paris. A expectativa é que a delegação brasileira supere a da última olimpíada, que teve 301 atletas em Tóquio.

Esportes Fortes

Ítalo fez história em Tóquio e se tornou o primeiro campeão olímpico do surfe (Jonne Roriz/COB)


Surfe: O Brasil é o país do surfe. De 2019 a 2023, o país venceu o Mundial masculino com Ítalo Ferreira - que foi o primeiro campeão olímpico da história do surfe, Gabriel Medina e Filipe Toledo. No feminino, Tatiana Weston-Weeb foi campeã do último ISA Games. A Brazilian Storm vai  até o momento para o Taiti com Tati, Filipe e João Chianca, que fez ótima temporada em 2023. Gabriel Medina ainda pode ir e disputar os Jogos em uma das suas ondas favoritas, se o Brasil vencer o ISA Games por equipes no masculino.

Vôlei: Considerado o segundo esporte preferido dos brasileiros, e segundo com mais ouros olímpicos empatado com o atletismo, o vôlei desde Londres-2012, não temos os dois times indo ao pódio. Com a volta de Bernardinho no masculino e a seleção vice-campeã mundial no feminino com Zé Roberto Guimarães - os mesmos treinadores em 2012, nunca dá para deixar o Brasil fora dos candidatos ao ouro e quem sabe realizar o feito de levar o ouro nos naipes em uma mesma olimpíada, feito inédito.

Futebol: No masculino, mesmo ainda precisando classificar quando este psot foi feito, o Brasil é apontado como favorito, afinal, é o atual bicampeão olímpico e uma fábrica de craques, provavelmente contando com Endrick, o mais novo craque do Brasil. A grande disputa do Brasil será convencer os clubes a liberarem seus melhores jogadores sub23, já que a competição olímpica não é considerada Data-fifa desde o Rio de Janeiro e não é mais obrigado liberar jogadores

No feminino, Marta está indo para sua última Olimpíada e vem com sangue nos olhos para tentar trazer o primeiro ouro. Junto dela, Bia Zaneratto e Tamires, outras estrelas da seleção, também querem o título com o comando do multicampeão pelo Corinthians, Arthur Elias.

Ginástica: Seja na artística, rítmica ou de trampolim, o Brasil está na sua melhor fase na modalidade em sua história. Na artística, o vice-campeonato por equipes, o pódio de Flávia no solo no Mundial e os resultados de Rebeca nos permitem sonhar, foram as chances de medalha por aparelho no masculino. No trampolim, a fase é tão boa, que o país pode ser um dos únicos a ter duas vagas, com uma da Copa do Mundo e a já conquistada no Mundial.

Ginasta ruiva está dentro do globo feito pelos arcos vermelhos. As outras ginastas seguram o arco com a mão direito. Elas estão de collant dourado e os arcos são vermelhos
A ginástica rítmica pode trazer uma medalha inédita em Paris (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

A rítmica vem de um Pan com 8 medalhas de ouro de 8 possíveis, um quase pódio nos 5 arcos no Mundial (perdeu o bronze para Itália no desempate) e uma temporada 2023 espetacular do conjunto com medalhes na Copa do Mundo, sendo ouro nas etapas de Portugal e Milão e resultados excelentes de Bárbara Domingos com ouro no Grand Prix de Thiais e medalhas em Copa do Mundo, além de final no Mundial. 

Skate: É no park, é no street, o Brasil é junto do Japão, o país bicho-papão do skate. No street, temos os campões da SLS 2023, Giovanni Viana e Rayssa Leal. Ela foi pódio nos três mundiais realizados no ano passado. Pamela nunca pode ser deixada de lado, assim como Kevin Hoefler. 

No park, Raicca Ventura é quem tem mais chance de ir ao pódio, enquanto no masculino, Pedro Barros, Augusto Akio e Luigi Cini vem com tudo. Akio foi prata no pan e no primeiro Mundial de 2023, já Luigi foi bronze no torneio realizado no final do ano. Prata em Tóquio-2020, Barros está engasgado com a queda na última manobra na última volta e vai pra França com tudo para pegar a dourada.

Boxe: A modalidade vem crescendo a olhos vistos e desde Londres vem conquistando medalhas em olimpíada. Com nove pugilistas classificados até o momento, as chances de trazer mais medalhas aumentam ainda mais, com nomes como Beatriz Ferreira, Abner Teixeira e Keno Marley chegando em grande fase na França

Judô: Outro esporte em que o Brasil tem muita tradição de medalhas, já que conquista medalhas em todas edições desde Los Angeles-1984 e tem 24 láureas conquistadas na história.  Embora não seja mais considerado um dos grandes carros-chefes do Brasil, Nomes como Rafaela Silva, Mayra Aguiar, Beatriz Souza, Rafael Silva "Baby" e Daniel Cargnin podem conseguir pódios importantes em Paris.  

Vela: Esporte que mais deu ouros olímpicos para o Brasil, a vela brasileira não vem com a mesma força de outrora mas pode subir ao pódio se Martine Grael e Kahena Kunze brilharem nos mares franceses.


Atletas

 

De collant verde marca-texto, Rebeca Andrade está com uma bandeira do Brasil nas costas. Ela está com o cabelo preso e sorrindo. Ela é negra;
Rebeca Andrade é o grande nome do esporte brasileiro e pode se consagrar como uma das maiores da história em Paris (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

Rebeca Andrade (Ginástica Artística) - A brasileira considerada a maior adversária de Simone Biles chega aos Jogos para pegar medalha individual, por equipes e por aparelho. Campeã do salto em Tóquio-2020 e no Mundial do ano passado, ela chega agora com ar de grande competidora e deve sair com mais de uma medalha no peito assim como no Japão.

Rayssa Leal (Skate Street) - A "Fadinha" de 16 anos chega agora como bicampeã mundial da SLS, vencedora do Mundial da World Skate e campeã pan-americana. Ela é a maior referência da modalidade e chega na França como aposta para o ouro, uma medalha que não veio para o Brasil em Tóquio.

Beatriz Ferreira (Boxe) - Bia Ferreira não sabe o que é perder desde a prata em Tóquio-2020. Ela venceu tudo no amador e no profissional está tomando o mesmo caminho. Engasgada com o vice no Japão, a baiana vem com tudo pelo sonhado ouro e é a grande personagem brasileira nos ringues.

Alison dos Santos (Atletismo) - Bronze nos Jogos de Tóquio-2020, Alison Piu foi campeão mundial em 2022 e no mesmo ano foi campeão da Diamond League. Ele além de querer vencer, ele quer bater o recorde mundial. O problema é que ele está na época que a prova dos 400m com barreiras está no seu maior nível na história e ele terá adversários fortes na disputa.

 

De amarelo, Marcus se concentra para fazer a flechada. Ele está segurando o arco e preparado para flechar. Ele tem cabelo castanho, bigode e é branco e está fazendo cara de concentração
Foto: Divulgação/World Archery

Marcus D'Almeida (Tiro Com Arco) - Campeão em Paris em 2022 na Copa do Mundo de tiro com arco, prata e bronze nos últimos dois mundiais, realizados neste ciclo e chega em 2024 como campeão da Copa do Mundo e líder do ranking da World Archery, e deve brigar por uma medalha inédita para o Brasil

Filipe Toledo (Surfe) - Ele não é o favorito no Taiti, mas é o atual bicampeão mundial e se mostrou nas últimas temporadas, ainda antes do Tòquio-2020, que estava com tudo para ser o mais novo ídolo do surfe mundial e pode manter o Brasil no topo da competição olímpica do surfe

Martine Grael e Kahena Kunze (Vela) - A dupla brasileira pode fazer história em Paris, se vencer o 49er FX. Com mais um ouro, elas se isolam e se tornam as primeiras atletas do Brasil tricampeãs olímpicas na história. No último ciclo não vimos a mesma dominância de antes outros tempos, mas com a experiência adquirida em outras olimpíadas elas podem se destacar e buscar o tri.

Hugo Calderano (Tênis de mesa) - Um dos principais nomes do tênis de mesa, Calderano tem brilhado no circuito mundiaçvai em busca da medalha inédita par ao Brasil na modalidade. Para isso ele, vai ter que estar muito bem no ranking para 'fugir' dos chineses no chaveamento para chegar na briga pelo pódio


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