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AIU suspende fundista espanhol medalhista mundial por dois anos

Dois anos de suspensão para Mo Katir
Foto:Reprodução/MARCA



A Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) [a agência independente que realiza os controles da World Athletics] decidiu sancionar o fundista espanhol Mo Katir com uma suspensão de dois anos, que já havia sido suspenso pela World Athletics por não estar acessível em três controles antidoping.


A suspensão vai de 7 de fevereiro de 2024 até 6 de fevereiro de 2026. O atleta espanhol poderá recorrer desta decisão, primeiro para a AIU e depois para o CAS. No entanto, competir nas Olimpíadas de Paris é, obviamente, uma quimera. Os piores prognósticos confirmaram-se para o duplo medalhista mundial, instalando-se em Múrcia. As três ausências injustificadas num controlo são normalmente punidas com uma sanção de dois anos pela Unidade de Integridade do Atletismo, como voltou a acontecer no caso de Katir.


Situação semelhante à do corredor espanhol de longa distância foi vivida pelo velocista equatoriano Álex Quiñónez, que infelizmente faleceu em outubro de 2021, que em julho daquele ano foi suspenso por não estar acessível em três pontos de controle. Ele alegou que isso se deveu a um erro na atualização de seus dados carregados na plataforma ADAMS. Apesar de tudo, ele foi suspenso por um ano e não pôde disputar os Jogos de Tóquio. A situação do corredor de meia distância é quase idêntica. 

Federação espanhola é inflexível

Katir já comunicou a decisão de recorrer da sanção e dará início ao processo para esse efeito. Entretanto, a Real Federação Espanhola de Atletismo divulgou um comunicado em que reafirmou a sua luta contra o doping e informou que a licença do atleta foi suspensa.


Além disso, o presidente da RFEA, Raúl Chapado, insistiu que não seria elegível se o processo permanecesse aberto, apesar de conseguir a medida cautelar, um extremo que fecha as portas aos Jogos.

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